Hindenberg Dutra
Não os tenho, mas sei que, uma vez gerados, eles são o sentido para essa bela oportunidade chamada vida. Neles está o melhor dos pais, fruto da seleção natural que reservou à descendência o que havia de mais especial.
Entre milhões de possibilidades, foi aquele pitoco de gente o escolhido para que os pais descubram o que verdadeiramente é a vida… Daí por diante pouca coisa se explica, embora tudo tenha algum sentido.
Imaginem um pai gargalhar do filho que se encontra aos prantos! Mas esse é o primeiro gesto dos pais, porque sabem tratar-se do choro que anuncia a vida. Deus deve ter feito os filhos para que os pais se enxerguem sem precisar de espelhos.
Daí porque ver tantos rostos angelicais projetando a imagem de amigos e amigas de infância é viver a magia de, agora, já adulto, revisitá-los quando crianças. Eles também são um relógio sem ponteiros, uma referência “angustiante” de que o tempo não pára.
Eles vão percorrer caminhos que já foram nossos, visitar lugares e conhecer pessoas… E, se Deus quiser, terão o privilégio de fazer Amigos como os que tenho em cada um de vocês.
Hindenberg Dutra – Advogado