OS MANDATOS VINCULADOS À ATUALIDADE –

​​​Os mandatos dos agentes políticos precisam na atualidade está acompanhando a realidade. A atualidade dos temas que estão sendo tratados na sociedade. Os mandatários que conseguem a eleição de forma dura, conquistando o voto, opinando, ouvindo, participando ativamente de reuniões, encontros, conclaves, seminários, concedendo entrevistas é uma verdadeira jornada permanente que exige aptidão política.

​​​Dos detentores de mandatos se exige muito, comparecimento aos municípios, a feiras, a reuniões coorporativas, de segmentos e movimentos sociais, festas de emancipação política e padroeiras, posses sindicais, de organizações sociais e cooperativas, desde contemplar com a presença a aniversários, batizados, a momentos de respeito fúnebre, e a entrevistas.

​​​Os novos mandatários na atualidade precisam fazer plenárias, uma espécie de prestação de contas dos seus mandatos, explicando posicionamentos e votos dados as questões de ordem política e principalmente legislativas. Deste modo estão sintonizados com o eleitorado, com a formação de opinião, e articulados com questões de desenvolvimento regional.

​​​Estou colocando o padrão desejável de fazer política na atualidade, uma vinculação do mandatário com as bases eleitorais e a opinião pública. A elaboração dos projetos políticos a serem apresentados é consequência deste “andarilhamento”, ou seja, desta capacidade de articulação atenciosa e participativa, principalmente da capacidade de ouvir bem.

​​​A questão da mulher e sua cidadania, como também, o machismo desenfreado de modo nacional que violentam as mulheres mesmo no âmbito da família com tanto espancamento, com marcas e dores físicas desmoralizantes, muitas vezes na presença dos filhos, ou a subalternidade desenfreada que de forma frequente são denunciadas enchendo os noticiários da mídia nacional, coloca cada vez mais a militância feminina na ordem do dia.

​​​A Senadora Zenaide Maia eleita com uma expressiva votação é uma mandatária que andarilha e se posiciona sobre as questões da ordem do dia, pautando os temas necessários que estão colocados na sociedade civil. Tem realizado uma defesa do SUS e vem lutando pela tentativa da diminuição da expansão do coronavírus, em fase da defesa pela vida, tenho testemunhado este esforço.

​​​Acompanho o trabalho das trabalhadoras rurais nas campanhas da marcha das margaridas, da Associação das Mulheres de Carreira Jurídica, e de outras organizações sociais que colocam a questão da defesa da mulher, da cidadania, da inclusão social e do “empoderamento”, como uma questão de justiça social e de equilíbrio nas relações humanas e sociais, por uma sociedade mais justa e solidária.

A Senadora Zenaide foi autora e tomou a iniciativa de expressiva emenda a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), colocando os Juizados da Violência Doméstica, com competência adequada para apurar a violência, e ao mesmo tempo, julgar separações, divórcios, guarda dos filhos e pensões alimentícias, esta da iniciativa da Relatora do Projeto Senadora Simone Tebat (MDB – MS) como sugestão da Promotora potiguar Érica Canuto.

​​​Uma propositura deste porte, de tamanha importância para o combate à violência contra a mulher no âmbito familiar precisa está articulada com a sociedade civil, atenta para as questões da ordem dia, receptiva as reuniões, com capacidade de ouvir, de colocar o mandato dentro da atualidade, uma ação competente de uma mandatária da bancada federal ungida pelo voto e potiguar.

 

 

 

Evandro de Oliveira Borges – Advogado

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