OS SABERES –
Escolheu-se Leonardo da Vinci, um pintor genial. Um gênio entre gênios universais.
Poder-se-ia buscar qualquer outra genialidade mundial a exemplificar uma narrativa.
Todavia, costumo afirmar que o “gênio habita o mundo da simplicidade.”
A genialidade independe de mestrados e doutorados, muitas vezes superficiais, algumas vezes verdadeiros vernizes universitários, sob a égide de vaidades e interesses financeiros, postulatórios.
Algumas universidades mundiais, movidas por interesses ideológicos e promocionais, não se envergonham seus reitores em distribuir às mãos-cheias títulos HONORIS CAUSA às criaturas de induvidosas incapacidades e desqualificações.
Inexistem cursos universitários para gênios, pois eles já nascem prontos, invejavelmente precoces, senhores da gnose humana.
O sobrenome DA VINCI apenas se refere à sua cidade natal, pois era filho ilegítimo de um tabelião, que o criou.
Leonardo, mais que um pintor, aluno de Andrea del Verrocchio, foi um cientista, botânico, poeta, músico, engenheiro, matemático; um homem simples e genial.
A Última Ceia, Mona Lisa e a Gioconda, o Batismo de Cristo, Adoração dos Magos, Virgem dos Rochedos, Época da Criação, Dama com Arminho, O Homem Vitruviano, além do quadro Virgem, o Menino, Sant´Ana e São João Batista, mais- São João Batista, são pinturas que enriquecem os museus pelo mundo, exibindo a genialidade de Leonardo sua técnica de sombra e luz, sobretudo a ilusão de profundidade.
Seus afrescos a iluminar murais é algo sobrenatural.
Além das obras acima citadas, também é atribuída à da Vinci a autoria por outras importantes invenções como uma espécie de helicóptero, o paraquedas, uma roupa de mergulho, entre outros.
Vê-se que sabedoria e conhecimento são vertentes da iluminação humana, pois pode-se ser um doutor e ao mesmo um idiota.
José Carlos Gentili – jornalista