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Fernando Jorge

Abri um jornal na manhã do último sábado (13) e me deparei com três notícias de TERROR. Vejamos se não tenho razão:

“MERCEDES-BENZ COLOCA 1,5 MIL FUNCIONÁRIOS EM LECENÇA REMUNERADA”, “QUEDA NAS VENDAS FEZ QUASE 100 MIL LOJAS FECHAREM AS PORTAS”, “VENDAS DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO CAEM 20,5% EM JANEIRO”.

É o retrato de nossa economia. Muitos dizem, que CRISE?

A crise está aí sim. É claro que não devemos ficar parados esperando a corda no pescoço apertar ainda mais. Se não trabalhar a coisa piora, com certeza. Mas não podemos deixar de reconhecer que existe algo de muito errado em nossa economia.

Vejam a declaração da Mercedes-Benz, em NOTA OFICIAL: “Diante desse cenário, a fábrica de São Bernardo do Campo tem utilizado apenas a metade da força de trabalho, o que a mantém em uma situação difícil”.

Quem fala isto meus amigos, é uma empresa que está situada na região do ABCD, tida como a mais próspera em termos de indústria de nosso país.

Não quero atribuir culpa ou discutir questões de política partidária, mas sem dúvida há um desgoverno em nossa política econômica.

Não é um processo normal 100 mil lojas encerrarem atividades em um único ano. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, esse resultado desastroso deve-se à queda no volume de vendas do varejo.

A queda nas vendas de materiais de construção é outro reflexo de que o Minha Casa Minha Vida não voltou a decolar, o que consequentemente deixam as Construtoras sem a confiança necessária para acreditar na continuidade do Programa.

A “Página do Terror” demonstra claramente que em três segmentos da economia, a Indústria, o Varejo e a Construção Civil estão afetados diretamente pela instabilidade da política econômica.

O Brasil precisa urgentemente voltar a crescer, e para que isto ocorra carece urgentemente que as ações da macro economia voltem a ser direcionadas para os investimentos e para a geração de valor da cadeia produtiva.

Eu continuo acreditando no trabalhador brasileiro.

Fernando JorgeContador e cidadão.   

As opiniões contidas nos artigos são de responsabilidade dos colaboradores

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