Espanha, Alemanha, Reino Unido, França, Suécia, Dinamarca, Áustria, Holanda e Portugal reconheceram nesta segunda-feira (4) Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela. As declarações de apoio acontecem após o fim do prazo dado por vários países europeus para que o presidente Nicolás Maduro convocasse eleições presidenciais no país.
Na quinta-feira (31), o Parlamento Europeu já tinha reconhecido o líder oposicionista como presidente e tinha pedido para que os países da União Europeia fizessem o mesmo. O bloco europeu fez um apelo por eleições “livres e credíveis” na Venezuela, mas não fez uma referência direta à iniciativa de Guaidó de se autodeclarar presidente para conduzir um governo de transição.
Juan Guaidó, eleito presidente da Assembleia Nacional, autodeclarou-se presidente interino durante uma grande manifestação da oposição em Caracas, em 23 de janeiro, e ganhou o reconhecimento de várias nações, como Estados Unidos, Canadá, Austrália, Brasil e outras nações latino-americanas.
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, declarou que apoia que Guaidó convoque as eleições “no menor tempo possível”.
Pouco depois, foi a vez do ministro de Relações Exteriores, Jeremy Hunt, manifestar-se no Twitter. “Maduro não convocou eleições presidenciais nos oito dias que determinamos, então o Reino Unido, junto com seus aliados europeus, agora reconhece Juan Guaidó como presidente interino até que eleições confiáveis possam ser realizadas”, afirmou.
O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que o povo venezuelano tem o direito de se expressar “livre e democraticamente”. “França reconhece @jguaido como ‘presidente encarregado’ de implementar um processo eleitoral”, declarou no Twitter.
Seis países europeus (Alemanha, Espanha, França, Holanda, Portugal, Reino Unido) tinham dado até até domingo (3) para Maduro convocar uma nova eleição presidencial.
Faltando pouco para o término do prazo dado pelos países europeus, Maduro descartou essa possibilidade e insistiu na sua proposta de organizar apenas eleições antecipadas para o Parlamento, que desde 2016 é controlado pela oposição.
Em agosto de 2017, em uma estratégia para driblar a oposição do Parlamento, Maduro instaurou, Assembleia Constituinte (formada apenas por chavistas) para assumir os poderes legislativos.
Em 2019, o Parlamento elegeu Juan Guaidó como seu presidente e declarou Maduro “usurpador”, mas teve seus atos anulados pelo Tribunal Supremo de Justiça, que apoia o governo.
Fonte: G1
DÓLAR COMERCIAL: R$ 6,6850 DÓLAR TURISMO: R$ 5,9140 EURO: R$ 6,4600 LIBRA: R$ 7,5660 PESO…
Mais de 102 mil pessoas que moram nos 15 municípios que integram a Região Metropolitana…
A prévia da inflação oficial registrou 0,43% em abril, pressionada pelos preços dos alimentos e itens de…
Os estudantes com menor nível socioeconômico (NSE) têm pior desempenho em leitura, e quase metade…
O governo do Rio Grande do Norte publicou nesta sexta-feira (25) o edital do concurso…
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, nesta sexta-feira (25), pela condenação…
This website uses cookies.