PANDEMIA & PROCRASTINAÇÃO –
São inúmeros os malefícios causados por essa pandemia que nos acompanha por mais de um ano, trazendo graves consequências sociais, políticas, econômicas e culturais. A medicina, num esforço coletivo e mundial, tem lançado mão de uma visão sistêmica em benefício da saúde da população. Não somente em curto prazo, mas também em longo prazo.
Mudanças radicais de hábitos de vida foram impostas por esse vírus. As consequências decorrentes desses momentos trágicos são muitas, das quais podemos citar algumas de grandes relevâncias:
– Número avassalador de mortes;
– Aumento das doenças mentais em função da angústia, medo, tédio, ansiedade, pânico, raiva, insônia e muitos outros sentimentos estressantes;
– Abuso no consumo de bebidas alcoólicas e de outras substâncias não recomendáveis;
– Aumento da violência doméstica;
– Crescimento do número de obesos em função do comportamento sedentário.
No entanto, parece estar sendo desconsiderado um fator de grande relevância, sentimento esse observado por mim em conversas com parentes e amigos: a PROCRASTINAÇÃO. Isso mesmo: a protelação, o deixar para depois. Isso me fez lembrar de uma das teorias de Freud. Ele introduziu os termos “pulsão de vida” e “pulsão de morte”. Ambas as pulsões não agem de forma isolada. Trabalham sempre em conjunto segundo o princípio de conservação da vida.
A pulsão de vida é um impulso energético no sentido de preservar a vida. Para tal, é importante percebermos o que nos faz crescer, porém sempre atentos para nossas ações e pensamentos.
A pulsão de morte vai em direção a morte, a autodestruição, demolição. Essa pulsão se opõe a Eros, a tendência de sobrevivência, propagação, sexo, e outras pulsões criativas e produtoras da vida.
Portanto, para maximizar a porção de vida, faz-se importante multiplicar atitudes e paixões! Em outro diapasão, a maioria dos filósofos nos ensinam que a VIDA que vale a pena é a vida DECIDIDA!
É fato que as decisões dependem da própria identidade. Quem tem problemas com sua identidade, provavelmente não tomará decisões assertivas.
Vale salientar que o desejo é um risco se não vier na sequência, uma ação concreta! Quem só vive no mundo dos desejos, é uma vítima. Nos colocamos como vítima para justificar aquilo que não decidimos. O mundo das vítimas não cresce porque consta de meros expectadores! Só evolui os que optam por viver no mundo dos protagonistas!
O poetinha Vinicius de Morais, em seu “Samba da Benção”, diz: “Cuidado companheiro. A vida é pra valer. E não se engane não, tem uma só.” Portanto, dentro das possibilidades desse momento difícil, nada de deixar para depois o que merece ser feito agora.
Afinal, a vida é pra já!!!
Fabiano Pereira – Arquiteto e Urbanista
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