Primeira vez o Papa Francisco visitou uma sinagoga, e isso aconteceu em Roma, na principal e grande sinagoga daquela cidade. Essa visita é histórica e reprisa o que o Papa João Paulo Segundo fez no século passado, quando aproximou os cristãos dos judeus. Desde então as relações entre o Vaticano e os líderes religiosos judeus tem sido cada vez mais intensa e cordial. Principalmente após a visita de João Paulo Segundo ao Estado de Israel, após a conclusão do trabalho de uma longa pesquisa sobre a morte de Jesus Cristo. Nele, o Papa afirmou que os judeus não foram responsáveis nem culpados pela morte de Jesus. Os Hebreu já não tinham força política e muito menos poder de decisão para condena-lo. Logo, a culpa foi atribuída por João Paulo Segundo aos romanos daquela época.
Nessa visita agora, o Sumo Pontífice disse, num breve discurso, que a violência do homem contra o homem não é admissível. E chamou as três grandes religiões monoteístas para se respeitarem mais, reciprocamente, e conviverem em paz, para um futuro melhor. Por último ele colocou flores brancas em um pequeno altar, que representa e simboliza os judeus italianos que morreram em Auschwitz na Polônia, na época em que o império de Hitler dominava na Segunda Guerra mundial e ocasionou a morte de Seis milhões de judeus. Ao final o Papa Francisco foi aplaudido por todos os presentes e seguiu sua viagem ao Vaticano.