PÁSCOA SEM PEIXE É RIBEIRA SEM RIO –
Que seja a mensagem da Páscoa neste mar da Ressurreição que é Domingo, se não há que festejar há que resguardar o dia santo pelas sagradas escrituras. Cristo ressurgiu para o mundo no terceiro dia depois da trágica crucifixão no Calvário, Ele trouxe a nós um novo entendimento e fortaleza para superarmos tormentas e pandemias. Nas santificadas páginas do Novo Testamento, revela-nos a fundamental celebração do ano litúrgico, constituindo-se a mais antiga exaltação cristã.
O Santo Papa João Paulo II ressaltava que “a Páscoa da Ressurreição ajuda o povo a vivenciar a fraternidade”, e é o que se pede nesta travessia da atual procela anunciada de forma rápida e sorrateira. Nossas orações para quem está na linha de frente da batalha pela vida, nos hospitais e emergências. Com bem registrou em artigo o egrégio jornalista e político natalense Nelson Freire: “o Brasil está vivendo uma verdadeira guerra”.
Seja na cidade ou no sertão, neste Domingo sagrado que haja anúncios de início por remissões, que seja data de esperança e louvação por um novo raiar de expectativas salvíficas para a humanidade. Na oportunidade de enlevar-se na fé e na caridade; para não esquecermos de que há pobres no mundo, de que tantas epidemias grassaram na África e assustaram o mundo civilizado. E este mundo acorreu com a ciência e o conhecimento àquele continente sofrido levando a missão de promover a cura, que a custo de dor e de aflitivos momentos em breve tempo chegou-se à superação. Como a do aposentado Iremar Leite Pereira, de 72 anos, ficou entubado por 14 dias e se curou da Covid-19 em hospital de Natal. Nossos cumprimentos à equipe médica e ao senhor Iremar.
Que venha a Ressurreição nova para tantos que surpreendidos pelo diagnóstico irão se recuperar pela fé e esperança!