Somente em uma sociedade como a nossa com um nível de alienação imenso, ainda pode pedir passe livre nos transportes coletivos. A população, em sua grande maioria, ainda não entendeu que no planeta terra não existe nada de graça. Quisera eu que tivesse! Quisera! Mas não tem. Alguém sempre paga a conta.
As pessoas empregadas já recebem o vale transporte, o que claro não sai do seu bolso as despesas com transporte coletivo. Se quisermos consertar a questão do estudante, ante de tudo é urgente que os governos deem o transporte escolar para levar as crianças para escola, pois foi essa a solução encontrada pelos países ditos do primeiro mundo. Aqui no Brasil ainda não conseguimos universalizar o ensino primário, imagine o transporte coletivo para o aluno. Mas as prefeituras devem fazer isso com os recursos arrecadados por elas, e não penalizando a iniciativa privada.
Infelizmente as pessoas não entendem que o dinheiro dele recolhido pelo estado não é para o benefício dos pobres, dos estudantes pobres, e sim para alimentar famílias inteiras recebendo imensos do Estado e, portanto, fica claro que o Estado em nosso país não foi criado para dar soluções econômicas viáveis, corretas, honestas, e sim para sustentar pessoas sem precisar trabalhar e as famílias reais que dominam o estado, e infelizmente no nosso estado o eleitor ainda não conseguiu entender esse mecanismo perverso praticado pelas famílias reais que dominam nosso estado.
Quando analisamos com cuidado, vemos que tanto a esquerda quanto a direita tem uma vocação de se ajustarem quando é para fazer o mal, mas nunca quando é para fazer o bem. Agora mesmo estamos vendo aqui no nosso RN o presidente do Tribunal tentando operar milagre para diminuir o número de funcionários do Tribunal e nós os contribuintes esperamos que ele consiga e que tal medida se estenda para outros órgãos governamentais para que possa sobrar algum “trocado” para investimento nos serviços essenciais.
Todos os que vivem da caridade do Estado em nossa terrinha moram em bairros onde tem os serviços básicos, tais como colégios, supermercados, hospitais, e tudo que é permitido ou não por Deus; já a ralé que os elegem moram longe, sem os serviços essenciais como água, esgoto, e até mesmo rede elétrica. Assim não dá! Por favor, povão, ajoelhem-se e peçam outros serviços. Talvez assim consigam!
Adauto Medeiros, engenheiro civil e empresário. [email protected]