1- Fiquei surpreso com a inclusão de Moro no seu inquérito prestado à Polícia Federal, do caso envolvendo a nomeação, e, posterior remoção da nomeação de Ilona Szabó a suplência do Conselho Nacional de Politica Criminal e Penitenciária. Moro quis dar um exemplo da possível interferência política de Bolsonaro em seu ministério. Tiro no pé. Explico. Enquanto candidato, Ilona foi uma das signatárias do manifesto “Democracia, Sim”, juntamente com Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil, Sonia Braga e outros. Dentre outros o manifesto dizia: “A condição de Jair Bolsonaro representa uma ameaça franca ao nosso patrimônio civilizatório primordial. É preciso recuar sua normalização e somar esforços na defesa da liberdade, da tolerância e do destino coletivo entre nós”. Após palavras tão duras, sem entrar no mérito das mesmas, fiquei um tanto surpreso com a nomeação de Ilona, como de seu aceite.
Afora isto Szabó tinha opiniões divergentes da agenda governamental. Era: 1) desarmamentista; 2) abortista; 3)contra a redução da maioridade penal para 16 anos e 4) legalização de drogas. Moro colocou Bolsonaro em uma enrascada. O PR decidiu vetar a nomeação atendendo a um pedido de suas bases políticas. Mostrou que autonomia não se confundia com soberania.
Moro deveria, neste instante, ter pedido sua demissão. Como tinha um projeto de poder próprio, seguiu adiante. E deu no que deu.
2- O STF proibiu, em 2017, a condução coercitiva de investigados e réus em processos penais. Contudo, a medida, porém, continua válida para as testemunhas.
Dá para entender isto? Fernandinho Beira Mar não pode ser conduzido coercitivamente, mas uma testemunha de seus crimes, sim.
Peço ajuda aos universitários. (Jorge Zaverucha, 6/5/20)
3- “O Congresso é hoje um poder que está comprometido, que se compõe de uma minoria de privilegiados. Aquele Congresso não dará mais nada ao povo brasileiro. Por que não transferir a decisão para o próprio povo brasileiro, fonte de todo o poder?” {agradeço a Hubertt Alquéres pela lembrança). Estas palavras não são de Bolsonaro. Mas de Leonel Brizola no famoso comício do dia 13 de março de 1964. Em suma, são discursos populistas usados tanto pela esquerda como pela direita. O Congresso foi fechado, um regime militar implantado, e uma transição fajuta para a democracia realizada. E o populismo continua, agora, com sinal trocado. Ou seja, continuamos andando em círculos. Até quando?
4- Brasil e EUA são dois exemplos de combate ao corona. Possuem algo em comum. Nos dois países, está em curso campanhas eleitorais. Uma diretamente para a Presidência da República, nos EUA, e outra para eleições municipais, no Brasil. Cujos resultados influenciarão a eleição presidencial em 2022. Será que há algum outro país afetado pela pandemia nesta situação? Se existir, e o combate for negativo, a variável eleição cresce em poder explicativo. Se for ao contrário, ela deve ser abandonada.
Jorge Zaverucha – Mestre em Ciência Politica pela Universidade Hebraica de Jerusalém, Doutor em Ciência Política pela Universidade de Chicago; Professor titular aposentado do Departamento de Ciência Política da UFPE; Consultor da Empower, Consultoria em Análise Estratégica e Risco Político
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