1- Muitos genocídios foram cometidos na história da humanidade. Tivemos o armênio, o de Ruanda, o do Cambodja, o Holodomor (“homicídio ucraniano”) e o Holocausto nazista. Há quem argumente que o governo chinês provocou a morte de milhões de chineses por motivos políticos.
O que diferencia este último dos demais foi a sua SISTEMATIZAÇÃO. Nenhum foi tão bem estudado, planejado e executado pelo Estado como a Solução Final dos judeus. Que, também, compreendia negros, homossexuais, eslavos, testemunhas de jeová etc.
A qual dos Holocaustos Gilmar Mendes estaria se referindo em sua fala lisboeta?
2- Um colega que está lançando um livro sobre a crise no governo Bolsonaro, embora ele não tenha atingido nem metade do seu mandato. E há quem acredite que ele não chega até o final do mesmo. Militância travestida de cientificidade?
Lá pelas tantas o colega diz que Mandetta apresentava em suas entrevistas políticas públicas e objetivos claros. Foi assim mesmo?
Mandetta cometeu erros monumentais. Ele recomendou que as pessoas ao primeiro sinal do covid ficassem em casa. O certo é consultar logo o médico. Resultado muita gente morreu em casa ou no caminho ao hospital. Depois recomendou o uso de HCQ apenas para pacientes em estado avançado do corona. O recomendável é o uso do mesmo nos estágios iniciais.
Noves fora, a histeria de caminhões do Exército recolhendo pilhas de cadáveres. É melhor um político-médico que contribuiu para a morte de tantas pessoas ou um general que fica calado e se concentra nos aspectos logísticos do combate à epidemia?
O que está acontecendo com a Academia brasileira?
3- O ministro Barroso, o “iluminista”, continua fazendo suas presepadas. Foi agraciado com a Medalha Jerusalém pela embaixada de Israel sediada em Brasília. A medalha é outorgada a quem contribui para fortalecer as relações entre Israel e o Brasil.
O embaixador israelense naturalmente convidou o chefe do Itamaraty, Ernesto Araújo, por um questão de praxe, bem como por ele ter, também, fomentado as relações entre os dois países.
Barroso comportou-se de um modo nada “iluminado”. Pediu que a embaixada retirasse o convite depois de Araújo já ter sido convidado. Alegou que não queria uma cerimônia política. Como se a escolha do seu nome não fosse um ato político.
Se o presidente fosse Lula ou Dilma, o ministro Barroso teria se comportado deste maneira? Haja “iluminismo”. O STF funciona melhor aberto ou fechado?
4- Segundo o jornalista Evando Éboli, o ministro da Casa Civil General Braga Netto, acaba de aprovar a nomeação de sua filha para cargo na Agência Nacional de Saúde. Isabela Braga Netto é formada em Relações Públicas e irá ocupar cargo técnico de contato com hospitais, laboratórios e médicos. Perceberá R$ 13 mil mensais. Velha República.
Jorge Zaverucha – Mestre em Ciência Politica pela Universidade Hebraica de Jerusalém, Doutor em Ciência Política pela Universidade de Chicago e Professor titular aposentado do Departamento de Ciência Política da UFPE