1- Vivi para ver Bolsonaro defender o estado democrático de direito e vários governadores se recusando a cumprir o Decreto 10.344/200 que permite a abertura de academias, salão de beleza e barbearias.
O PR diz que “os governadores podem ajuizar ações de justiça ou, via congressistas, entrar com Projeto de Decreto Legislativo.
O Brasil está de ponta cabeça.
2- Hospitais privados e filantrópicos do Paraná estão à beira da falência por falta de…. pacientes.
O Brasil poderá sobreviver a esta pandemia como país mas não como uma Nação.
O Brasil está de ponta cabeça.
3- Mais um episódio na disputa de narrativas entre Bolsonaro e seus opositores. A discussão fica estéril por nenhum dos dois lados define o quem vem a ser essencial. O que é essencial para um pode ser superficial para outro.
Nadar, para uma pessoa que está com escoliose é essencial, mas, pode ser interpretado como um ação egoísta por não se preocupar com a saúde pública. E por aí vai.
Os críticos de Bolsonaro, por um lado, dizem que foi irresponsabilidade liberar a abertura de academias, salão de beleza e barbearias por não serem atividades essenciais. Seria mais uma “loucura” do PR. Antes já tinha liberado atividades de construção civis e industriais e não provocou tanto alarido.
Sob o ponto de vista de Bolsonaro, sua decisão não é, necessariamente, sanitária. Ele vem sendo acusado de imobilidade. Alega, que por exemplo, não pode suspender quarentenas.
E para mostrar que seu governo possui diretrizes, está permitindo a abertura, lentamente, de atividades econômicas.
E com isto jogando o “abacaxi” no colo dos governadores, que poderão ou não acatar suas decisões. Como a decisão de Bolsonaro é politica, ele não precisa, necessariamente, consultar seu ministro da saúde. Já avisou que tornará novos serviços essenciais.
Neste tiroteio de narrativas políticas as duas grandes vítimas são: nós e a verdade.
4- Peço ajuda aos criminalistas da minha rede.
1) O vazamento do depoimento tanto de Valeixo como o de Ramagem não se constitui crime?;
2) Por que no relatório do inquérito policial não consta as perguntas feitas às testemunhas? Agente tem de adivinhar? Einstein já alertava que uma boa pergunta é chave para se obter uma boa resposta.
Jorge Zaverucha – Mestre em Ciência Politica pela Universidade Hebraica de Jerusalém, Doutor em Ciência Política pela Universidade de Chicago; Professor titular aposentado do Departamento de Ciência Política da UFPE; Consultor da Empower, Consultoria em Análise Estratégica e Risco Político