No programa “60 Minutos”, transmitido nesta quarta-feira (5) na televisão Rossiya-1, foram mostradas imagens supostamente filmadas durante batidas policiais no escritório de Prigozhin em São Petersburgo e em um de seus “palácios”.
A filmagem mostrou caixas cheias de rublos (moeda local) em seu escritório e maços de dólares em uma luxuosa residência junto com um helicóptero que supostamente pertenceria a ele, um esconderijo de armas e uma coleção de perucas.
Uma sala de tratamento médico totalmente equipada, barras de ouro e uma coleção de “marretas de lembrança”, a ferramenta que Prigozhin chamou de símbolo de vingança para ser usada contra traidores, também foram mostradas.
A transmissão da operação aconteceu horas depois de Alexander Lukashenko, presidente da Belarus, anunciar que Prigozhin estava na Rússia.
Em 27 de junho, a agência de notícias estatal Belta disse que Prigozhin estava em Belarus. A ida dele para o país estava prevista devido a um acordo firmado pelo líder do Grupo Wagner e o governo russo.
O acordo se tornou necessário após o paramilitar liderar um motim contra o governo russo e ameaçar marchar até Moscou.