Pesquisadores do Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis do Rio Grande do Norte (ISI-ER) desenvolveram um respirador mecânico invasivo com a intenção de que seja usado para casos graves de pacientes com o novo coronavírus no estado.
O aparelho passa atualmente por avaliação de calibração e testes (pré-clínicos e clínicos) e depois será levado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para validação e, caso aprovado, consequente produção em série.
O respirador foi desenvolvido por engenheiros e técnicos do Instituto Senai em parceria com a UFRN, responsável pela fase de testagem clínica. A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) também participa atuando na etapa de documentação do projeto para aprovação e licenciamento na Anvisa.
O aparelho começou a ser pensado em março, segundo o diretor do ISI-ER, Rodrigo Mello, com a previsão do aumento dos casos no RN. As três dificuldades impostas foram o prazo, devido à urgência para produção, a escassez de material, e a oferta de preço mais acessível.
O protótipo foi concluído em cerca de 45 dias. O prazo para fabricação em alta escala depende, agora, da validação da Anvisa. “Estamos trabalhando hoje na calibração dos equipamentos, na fase de testagem clínicas feitas por especialistas e pesquisadores da área médica e também na elaboração do dossiê que será submetido à Anvisa para liberação do produto e da fabricação”, explicou Mello.
Para driblar a falta de componentes e peças da indústria da medicina, o projeto tem usado tecnologias da indústria de óleo e gás. “Essa era uma condição, que pudéssemos desenvolver com peças que temos conhecimento e encontrássemos no mercado”, disse o diretor.
Além disso, a montagem do equipamento é rápida, o que pode dar celeridade à produção. “A montagem é simples e pode ser feita por técnicos em eletromecânica ou em eletrotécnica”, explicou o coordenador de Pesquisa do IS-ER, o engenheiro mecânico Antônio Medeiros,
Como está sendo feito para atender a demanda dos hospitais e sem fins comerciais, o custo para aquisição é estimado, segundo o diretor do ISI-ER, entre R$ 10 mil a R$ 15 mil a unidade, segundo o Senai. No mercado, os aparelhos de ventilação mecânica vão de R$ 52 mil a até R$ 400 mil.
Segundo o diretor do ISI, grandes empresas do setor de automação do país entraram em contato interessados em reproduzir o modelo. “Quando tivermos a licença da Anvisa, há empresas que já solicitaram a liberação do projeto e estão aguardando a nossa patente para desenvolver o nosso protótipo”, explicou Mello.
O ISI-ER também vai pleitear com a Anvisa a liberação para fabricação do equipamento em suas instalações. O instituto tem capacidade para confeccionar 1 mil equipamentos.
O respirador mecânico invasivo, que tem a operação controlada por pressão, monitora o volume de ar inspirado pelo paciente. Ele é para casos mais graves do coronavírus, em que se necessita a entubação.
O equipamento desenvolvido no RN trabalha com pressão máxima de 60 centímetros de água e com controle de PEEP, possui tela “touch” com um quadro de comando que atendem aos requisitos exigidos para responder as necessidades do paciente e da equipe de profissionais, além de dispor de banco de dados, sistema de volume, alarme e ser de fácil higienização e manutenção.
Fonte: G1RN
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