PESQUISAS E PRÉ-CANDIDATURA AO SENADO –

Divulgada recentemente nova pesquisa eleitoral no RN para as eleições de 2022 Muitas ainda virão.

Faço a análise como pré-candidato ao senado pelo RN.

Estou com apenas 3% nas pesquisas.

O percentual não me intimida.

Irei à luta, sem estrutura milionária, em partido pequeno – PMB (Partido da Mulher Brasileira) – que não dispõe de Fundo Eleitoral.

Aguardarei os resultados, com humildade e tranquilidade.

Afinal, estou sem mandato há anos.

Somente tenho a apresentar um saldo de trabalho e propostas aprovadas em benefício popular, durante 24 anos de mandatos exercidos.

Todo o período dos meus mandatos fui incluído pelo DIAP, órgão ligado ao PT e a CUT, com um dos 100 melhores parlamentares do país.

No momento, enfrento estruturas gigantescas de um ex-ministro de Estado, Rogério Marinho, prestigiado pessoalmente pelo Presidente da República e dois candidatos apoiados pelo governo estadual, sendo um pertencente ao tradicional grupo político dos Alves, tendo exercido mandatos de deputado estadual, Prefeito de Natal e outro também herdeiro da familia do industrial João Mota Mota, cujo avô, Clovis Mota exerceu vários mandatos, o pai deputado Ricardo Mota a mesma coisa (presidiu a Assembleia do RN) e hoje é respaldado pelo PSB e setores do PT, ambos com fartura de meios para campanha.

Nomes de outros partidos também estão na disputa.

A pesquisa é uma fotografia, que mostra a realidade em certo momento, podendo mudar.

Sou defensor da pesquisa como instrumento cientifico, salvo se alguma evidencia demonstrar vícios.

A pesquisa na eleição estadual recém-publicada mostra, com clareza, que na eleição majoritária de governador e senador, ninguém está eleito.

No Senado, o percentual de apurado de “indecisos”, “nulos” e “brancos é superior a 50%.

Se ninguém está eleito é o caso de indagar sobre a possibilidade de “zebras” eleitorais, ou seja, aquelas que não se posicionam bem na largada poderem chegar à frente na linha de chegada.

O único de prever essas “zebras” é a lembrança de eleições passadas e a noção do poder das pressões populares com o voto livre.

Salvo, na “reta final” da cam panha, os números em si falam pouco, ou quase nada.

São como fumaça.

Servem apenas para pressões e chantagens partidárias.

Esse filme já passou várias vezes.

Quem não lembra de 1988, em São Paulo? Maluf liderava as pesquisas de cabo a rabo.

Uma desconhecida paraibana, do PT, ousou enfrentá-lo.

Ganhou a eleição da maior Prefeitura do país.

O nome dela, Luíza Erundina.

Quem não lembra de 1992, em Natal?.

O filho do Ministro Aluízio Alves, o deputado federal Henrique Alves, era tido previamente como “prefeito de Natal”.

Toda a máquina federal lhe afiançava. Favas contadas.

Abriram-se as urnas, o eleito foi Aldo Tinôco, um homem capaz, porém sem notoriedade pública.

Ninguém o conhecia como político, até entrar na disputa.

Quem não lembra de Vilma Faria em 1994, ex-prefeita, elegera o seu sucessor na PMN, bem avaliada nas pesquisas, inegável liderança estadual, disputou o governo do Estado e suportou um obscuro 4º lugar, atrás do vereador Mineiro, que entrara para firmar posição do PT.

Em 2002, Vilma de Faria enfrenta o senador Fernando Bezerra, que presidia a poderosa Confederação Nacional da Industria, que tinha 70% de votos nas pesquisas.

Ela começa a campanha com 4 pontos percentuais. No segundo turno se elegeu contra Fernando Freire.

Quem não lembra em 2006, quando o senador Garibaldi Alves era tido nas pesquisas como “o governador de férias”.

Os seus correligionários próximos do PMDB pensavam em tudo, menos que ele perdesse a eleição.

Terminou derrotado, mesmo tendo atingido quase 80% de preferência nas pesquisas (as mesmas de hoje).

Outros exemplos poderiam ser lembrados.

A minha luta é difícil, mas não impossível.

Retornando à política, após período distante, tento dar conhecimento ao estado de que sou candidato ao senado.

Boa parcela da população não sabe, ainda.

Uso redes sociais e contatos pessoais.

Há comunicadores que intencionalmente omitem o meu nome na mídia, pelo desejo de humilhar e me afastar do processo.

Diante desse contexto, coloco-me como David contra Golias.

Estou preparado para tudo.

Será uma luta em defesa de princípios e propostas.

Ganhar ou perder fará parte do processo.

O que não desejo é omitir-me, em momento traumático para o estado e o país, sabendo que tenho saúde e posso contribuir com a experiência acumulada em seis mandatos, que tive na Câmara Federal.

Desejo voltar a ser o “advogado do RN” no Congresso Nacional, como sempre fui.

Continuo confiante de que será possível alcançar a vitória em outubro

A Deus e ao povo tudo é possível.

 

 

 

 

 

 

 

 

Ney Lopes – jornalista, advogado e ex-deputado feder al – [email protected]

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