Menina de 8 anos recebe vacina da Pfizer contra a Covid-19 em hospital de Hartford, Connecticut, em 2 de novembro – mesmo dia em que o CDC recomendou que crianças de 5 a 11 anos fossem imunizadas com a vacina. — Foto: Joseph Prezioso / AFP

A farmacêutica Pfizer entrou nessa sexta-feira (12) com o pedido de autorização na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que a vacina contra a Covid-19 possa ser aplicada em crianças com idades entre 5 e 11 anos.

“De acordo com o pedido da Pfizer, a dosagem da vacina para a faixa etária será ajustada e menor que aquela utilizada por maiores de 12 anos. Dessa forma, a proposta é ter frascos diferentes, com dosagem específica para cada grupo (maiores ou menores de 12 anos). Segundo a empresa, os frascos serão diferenciados pela cor”, informou a Anvisa em nota.

A partir de agora, a reguladora brasileira irá fazer uma análise técnica sobre o assunto e terá o prazo de 30 dias para a avaliação do pedido. A vacina da Pfizer está registrada no Brasil desde 23 de fevereiro deste ano para pessoas com mais de 16 anos e, para a faixa etária de 12 a 15 anos, desde 11 de junho.

“No caso de vacinas para o público infantil, alguns dos principais pontos de atenção da Anvisa se referem aos dados de segurança e eventos adversos identificados, ajuste de dosagem da vacina, fatores específicos dos organismos das crianças em fase de desenvolvimento, entre outros”, completou a nota.

Aprovada nos EUA

A farmacêutica já havia informado que entraria com o pedido para a aplicação em crianças no decorrer de novembro, mas sem informar uma data específica. Além disso, na terça-feira (2), o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, sigla em inglês), órgão de saúde dos Estados Unidos, aprovou a aplicação da vacina da Pfizer contra a Covid-19 na mesma faixa etária.

“O CDC agora expande a recomendação de vacinação para cerca de 28 milhões de crianças nesta faixa etária nos Estados Unidos e permite que os distribuidores comecem a vaciná-las o mais rápido possível”, disse o documento, divulgado no site do órgão de saúde.

A decisão para os americanos ocorreu após a autorização da agência reguladora dos Estados Unidos (FDA, sigla em inglês). Exceto por uma abstenção, os especialistas votaram de forma unânime, apontando que os benefícios da prevenção contra a Covid-19 superam eventuais riscos associados à vacinação nesta faixa etária.

Fonte: G1

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