Piloto do helicóptero de Kobe tentou manobra para ganhar altitude pouco antes do acidente
Piloto do helicóptero de Kobe tentou manobra para ganhar altitude pouco antes do acidente

Após pôr o nevoeiro em Calabasas no centro das investigações do acidente que vitimou Kobe Bryant e outras 8 pessoas no domingo, o Comitê Nacional de Segurança do Transporte (NTSB, em inglês) informou na noite dessa segunda-feira que pouco antes da queda, o piloto do helicóptero tentou ganhar altitude para evitar uma camada de nuvens. O órgão revelou também que o helicóptero não tinha e nem necessitava de caixa preta, mas um iPad, possivelmente usado pelo piloto para monitoramento do voo, foi recuperado.

Durante o voo, o piloto operava sob “regras especiais de visibilidade de voo”, o que permite que um piloto opere em condições climáticas piores do que aquelas permitidas pelas regras padrão. Num dado momento, o piloto Ara Zobayan aparentemente solicitou um procedimento no qual os controladores ficam em contato regular com uma aeronave e podem ajudá-los a navegar.

No entanto, instantes antes do acidente, quando perguntado pelos controladores sobre o que pretendia fazer, o piloto não respondeu. Os dados do radar indicam que o helicóptero ganhou uma elevação de 700 metros e começou uma curva descendente à esquerda. O contato do helicóptero com o radar foi perdido por volta das 9h45, 14h45 de Brasília. Destroços da aeronave se espalharam por uma área com cerca de 180 metros.

Embora os investigadores ainda estejam examinando as condições climáticas do momento do acidente – parte do sul da Califórnia estava envolta em neblina na manhã de domingo -, não foi descartada a possibilidade de que outros problemas tenham tido um papel importante no acidente.

Os investigadores ainda buscam evidências no local dos destroços da aeronave, e as autoridades de Los Angeles não têm perspectiva de chegar a uma conclusão rápida sobre a causa do acidente. A investigação pode até durar meses.

– Observamos o homem, a máquina e o meio ambiente, e o clima é apenas uma pequena parte disso – afirmou Jennifer Homendy, membro do Comitê Nacional de Segurança do Transporte.

Fonte: g1

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