Imagem de micrografia eletrônica de transmissão colorida digitalmente mostra o vírus da zika;  na imagem colorida digitalmente, o vírus é representado pelos pontos vermelhos (Foto: CDC/Cynthia Goldsmith)

Os testes para diagnosticar a infecção pelo vírus da zika passam a ter cobertura obrigatória pelos planos de saúde a partir desta quarta-feira (6), segundo uma resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Segundo a ANS, os planos devem assegurar os exames para gestantes, bebês de mães com diagnóstico de infecção pelo vírus, bem como aos recém-nascidos com malformação congênita associada à zika. Esses são os grupos considerados prioritários para detecção de zika devido à sua associação com o risco de microcefalia.

De acordo com a resolução, três tipos de testes de zika passam a fazer parte do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde no Âmbito da Saúde Suplementar: o teste de zika por PCR, IgM e IgG.

O teste PCR, ou de biologia molecular, consiste em multiplicar a quantidade de RNA do vírus na amostra coletada, ou seja, amplificar o material genético do vírus para que seja possível identificá-lo quimicamente. O teste molecular, apesar de ser preciso, é capaz de detectar a presença do vírus em um período muito curto de tempo: só até cinco dias depois do aparecimento dos sintomas.

Já os testes IGM e IGG, ou testes sorológicos, são capazes de detectar anticorpos produzidos em resposta à infecção pelo vírus da zika. O IgM (imunoglobulina M) detecta anticorpos produzidos na fase aguda da doença e o IgG (imunoglobulina G) detecta se houve infecção anterior pelo vírus.

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