Garantir que os estudantes continuem aprendendo diante do contexto de pandemia do novo coronavírus e da suspensão de aulas presenciais é um desafio para professores e gestores da educação no Rio Grande do Norte. As aulas estão suspensas desde o dia 18 de março, quando as medidas para conter o avanço da doença chegaram às escolas potiguares.
Enquanto os portões das instituições permanecem fechados, as plataformas de ensino on-line ganham espaço. No Rio Grande do Norte, ainda não há data definida para o retorno das atividades presenciais – a suspensão, por enquanto, vai até 18 de setembro. Por isso, as ferramentas tornam-se mais necessárias.
Um portal que presta serviço para 24 unidades escolares do RN decidiu ampliar de forma gratuita o acesso do sistema à toda rede estadual de ensino. Em pouco tempo, cerca de 500 escolas e aproximadamente 1.200 professores e 10 mil alunos passaram a ser beneficiados com ação de se cadastrarem no sistema, mantendo um contato permanente com os estudos. Além de conteúdo liberado aos estudantes, também é proporcionada formação continuada aos professores.
“A plataforma tem inúmeras alternativas didáticas, propiciando uma aprendizagem colaborativa e dinâmica entre professor e aluno, onde o centro da intencionalidade pedagógica é o aluno. Essa nova realidade é um momento para repensarmos a educação. Acredito que seja uma excelente experiência tanto para alunos, quanto para professores”, conta o professor de história Alamo Garcia Azevedo, que atua na escola Estadual Luiz Dantas Cavalcanti, em Mossoró, que é beneficiada pelo projeto social Clicksocial, do portal Clickideia, .
Apesar de os recursos on-line terem ganhado espaço com as restrições de isolamento durante a pandemia, uma das maiores dificuldades de gestores e professores é a falta de acesso à internet por parte dos alunos.
“Temos um grande número de alunos sem celular, sem internet ou sem nenhum dos dois. Resolvemos criar atividades possíveis de trabalhar nessas realidades. Para os conectados, selecionamos e indicamos os conteúdos e, para os que não têm acesso, reproduzimos o material digital em um conteúdo similar impresso. Assim, evitamos prejuízos ao aprendizado dos alunos”, explica Alamo.
Segundo a assessora pedagógica da 8° Direc da região de Angicos, Aguédia Zuza, através do sistema pôde-se trabalhar dificuldades de alunos que necessitavam de acompanhamento individual para desenvolver algumas habilidades, ampliando os conhecimentos de forma direcionada.
“Tenho recebido feedbacks de professores da região em que os alunos adoraram as atividades lúdicas, com aprendizagem dinâmica e divertida, visto que não é fácil envolver os estudantes a participarem de aulas nesse período tão adverso. Os professores têm explorado melhor a plataforma nesse período de pandemia e descoberto ferramentas novas que estão fazendo o ensino continuar ativo, dentro do possível”, relata a pedagoga.
A plataforma vai realizar em setembro uma série de lives para debater a educação na atualidade, com a participação de diretores, coordenadores e professores das escolas do Rio Grande do Norte. No dia 3, o tema abordado será a aprendizagem remota e as estratégias e desafios de quem faz acontecer. No dia 4, será a vez de dar destaque ao “Setembro Amarelo”, abordando a prevenção da saúde mental na escola.
Fonte: G1RN
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