O material estavadentro de uma casa no bairro Pajuçara, na Zona Norte da capital potiguar. Uma pessoa foi presa em flagrante.
Coletes a prova de balas, munições, drogas e outros materiais ilícitos também foram encontrados no imóvel, segundo o delegado Cidórgeton Pinheiro, da Delegacia de Macaíba, na Grande Natal.
“O cigarro era o ponto principal de nossa operação. Nós conseguimos acompanhar a chegada dessa carga, o desenvolvimento do trabalho diário, e na manhã de hoje havia a pretensão da prisão de um suspeito já identificado pela polícia e a apreensão desse material”, informou o delegado.
De acordo com o delegado, o homem preso em flagrante, que tem 20 anos, era responsável pela guarda do material no imóvel, que pertence à família dele.
No entanto, a polícia acredita que a carga pertence a uma organização criminosa que atua na região e que é investigada pela delegacia. O delegado informou que a ação corresponde à 6ª fase da “Operação Câncer Maldito”.
“Essa carga pertence a outros suspeitos que atuam em uma espécie de milícia, de grupo armado aqui na região. Essa operação perdura com apoio da Polícia Federal, da Receita Federal e união de esforços de outras divisões da Polícia Civil. O trabalho vai convergir para que a gente consiga, com essas provas, responsabilizar todos os suspeitos”, afirmou o delegado.
Ainda de acordo com ele, a apreensão de armas foi a maior registrada no estado em 2023, até esta quarta-feira (12).
Segundo o auditor fiscal da Receita Federal, Leandro Goldenberg, a carga era de cigarros estrangeiro que entrou clandestinamente no país. Ele considera que esse tipo de crime fomentado outras ações criminosas no estado.
“Acreditamos que essa carga esteja avaliada em mais de R$ 5 milhões. É um grupo fortemente armado, inclusive com armas artesanais e armas de efeito não letal, como uma granada de gás lacrimogêneo”, disse.
Fonte: G1RN