A Polícia Civil do Rio Grande do Norte divulgou nessa sexta-feira (11) que escolheu a Fundação Getúlio Vargas (FGV) como banca examinadora para o concurso da instituição, que terá cargos de delegado, escrivão e agente da instituição. O processo seletivo prevê salários entre R$ 4,7 mil e R$ 16,6 mil e a expectativa é de que o edital seja publicado até o fim do mês de outubro.
“Após criteriosa pesquisa mercadológica, avaliação da Comissão Permanente de Licitação e aprovação da Comissão Especial do Concurso, acatei o inteiro teor da justificativa apresentada e decidimos escolher a Fundação Getúlio Vargas, que tem 73 anos de experiência e respeitabilidade no mercado, para realizar o certame”, confirmou a delegada geral da Polícia Civil, Ana Cláudia Saraiva.
Segundo a delegada, até a publicação do edital, haverão “muitos passos”, que estão sendo dados “com celeridade” em cumprimento ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).
O concurso prevê 301 vagas, sendo 47 para delegados, 24 para escrivães e 230 para agentes de Polícia Civil. Além das oportunidades, haverá um cadastro reserva. Anunciado no início do ano, o processo estava parado praticamente desde abril. Um dos motivos, segundo o governo, foi a pandemia do novo coronavírus.
O último concurso da Polícia Civil foi em 2008, e o anterior, 15 anos antes. Ou seja, em quase três décadas, só houve dois concursos público para a Polícia Civil do Rio Grande do Norte.
A Associação dos Delegados de Polícia Civil (Adepol) afirmou que o estado deveria ter um efetivo de 5.150 servidores na área, mas atualmente conta com 1.325 vagas ocupadas – apenas 26% do ideal.