Segundo a PF, esses bolivianos eram levados para trabalhar em fábricas clandestinas de roupas em São Paulo, em condições análogas à escravidão.
Estão sendo cumpridos 36 mandados de busca e apreensão e 16 medidas cautelares de proibição de deixar o Brasil, nas cidades de São Paulo, Guarulhos (SP), Belo Horizonte, Ribeirão das Neves (MG) e Corumbá (MS). A Justiça também determinou a suspensão das atividades em 26 empresas.
A investigação, segundo apurou a TV Globo, aponta que as vítimas eram aliciadas na Bolívia, por meio das redes sociais e rádios on-line, com promessas de emprego no Brasil.
Normalmente, atravessavam a fronteira por Corumbá, no Mato Grosso do Sul. E depois eram levadas pela quadrilha para São Paulo, onde passavam a trabalhar nessas confecções em condições degradantes e durante jornadas exaustivas.
Essa operação conta com o apoio do Ministério Público do Trabalho, da Defensoria Pública da União e do Ministério do Trabalho e Emprego.
Até a última atualização desta reportagem, a PF já tinha encontrado 100 migrantes nessa situação, incluindo menores de idade.
Fonte: G1