Rubens de Oliveira Aleixo chegou a ser socorrido por uma equipe médica e a ambulância que estavam no local. Ele foi encaminhado ao Hospital Walfredo Gurgel e, em seguida, para o Hospital da Polícia Militar, mas não resistiu.
Segundo o comandante da Polícia Militar no Rio Grande do Norte, Coronel Alarico Azevedo, antes de participar dos testes físicos, o homem passou por uma junta médica, onde realizou exames que indicaram que ele estava apto às atividades.
O Major Cirne, comandante da PM no município de Caicó, batalhão do qual o cabo Aleixo fazia parte, informou que ele se inscreveu para o TAF porque o teste é uma etapa preliminar para um curso de formação para ingressar na Companhia Independente de Operações e Patrulhamento de Áreas Rurais (CIOPAR), o que era um desejo do policial.
O cabo Aleixo era integrante do Grupo Tático Operacional (GTO) de Caicó, cidade onde morava e atuava desde que entrou na PM do RN, em 2009.
Em nota, a diretoria da Associação de Praças da Polícia e Bombeiros Militares do Seridó lamentou a morte do cabo Aleixo. “Rogamos para que Deus possa confortá-los nesse momento de grande dor, em que as palavras se apequenam e o espírito busca amparo na fé”.
O Comando da PM também emitiu nota para lamentar a morte do policial, que “possuía em sua ficha um comportamento excepcional, sem nenhuma punição e com diversos elogios registrados”.
Uma missa de corpo presente foi realizada na manhã desta sexta-feira (20), na Igreja de São José, em Caicó. Dezenas de policiais militares que trabalharam com o cabo realizaram homenagens na despedida. O policial foi sepultado no fim da manhã desta sexta no Cemitério de Caicó.
Cabo Aleixo era casado e deixa esposa. O laudo com a causa da morte do policial deve sair em um prazo de 90 a 120 dias.