POPULISMO, NEGACIONISMO E SUPREMACISMO: OS OUTSIDERS DO ANTI-SISTEMA PÕEM EM RISCO AS DEMOCRACIAS –
Parte III – As Consequências da Invasão Bárbara ao Capitólio
Por mais incipiente e isento que seja o analista político, sabe-se que os EUA estão em alerta. Um estado de tensão põe no nível de comprometimento as instituições democráticas, por conta da insegurança e imprevisibilidade, qualidades naturais de um líder que demonstra sintomas de psicopatia.
Depois do episódio da Invasão bárbara ao Capitólio, há duas consequências. Uma simplista, na qual as desagradáveis lições desse ato irresponsável são suficientes para serenar os ânimos. Pela aceitação plena da derrota, ou então, pelo recuo de que não vale à pena arriscar. O futuro dirá se haverá o silêncio definitivo ou se ocorrerá um adiamento das tensões. A outra consequência trará uma complexidade maior, se houver a opção pelo conflito. Há quem aposte nesse caminho, porque as narrativas do “trumpismo” são confrontacionistas.
Esse risco de conflito tem um viés ideológico renitente e ainda corrobora o que a História americana já ensinou para o mundo – o espírito belicista eventual como instrumento de superação.
Não há dúvidas de que Trump criou um exército de acólitos entre muitos americanos. No bojo dos mais fiéis, estão os supremacistas brancos, armados e dispostos a seguirem seu líder. Se houver uma mínima insinuação, a leitura extraída será vandalizar. E o pior é que Trump considera seus seguidores genuínos patriotas, aqueles que farão a “America great again”.
Por outro lado, o “trumpismo” parece intencionado a mostrar que agora é que tudo será deflagrado, até que os EUA sejam retomados pelo movimento. Isso evidencia esse espírito belicista, pois se trata de uma nação que não só nasceu de um ato violento. Afinal, sua História está pautada por trágicos confrontos. Que o digam os assassinatos de líderes de direitos civis, como Martin Luther King, bem como, da politica, como Abraham Lincoln e John Kennedy. Ou seja, alguns avanços se deram a partir da violência, que infelizmente creditaram fatos históricos marcantes dos EUA.
O texto seguinte fará um ensaio sobre o significado de tudo isso para o Brasil.
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Alfredo Bertini – Economista, professor e pesquisador, ex-presidente da Fundação Joaquim Nabuco
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