Juro que a Melhor Cotação Neste Câmbio de Texto é Ser Grato (Parte 1) – 

Creio ser um gesto sempre louvável fazer das palavras juras que sejam verdadeiras. Nem que para isso, tenha-se que mudar o estilo. Sair do convencional e daí fazer o câmbio, sem arrodeios. Faço isso hoje, ao optar por não usar a coluna para comentar sobre o habitual: economia, política e sociedade. Por força maior, faço dela um uso insólito, para falar de sentimento.

Vou direto ao meu velho aprendizado: por mais simples que sejam as realizações, procuro sempre relevar o quanto ser grato me completa. Como dizia Jean de la Bruyere, um tradicional ensaísta francês do século XVII, “não há no mundo exagero mais belo que a gratidão”. De fato, para ser mesmo grato, a medida precisa ser plena, sem censura e limites.

É assim que na coluna de hoje, mais do que nunca, estou por insistir nesse “exagero”. Quem sabe para me sentir mais realizado e completo. Afinal, comemoro um ano de parceria com a Folha de Pernambuco. Um fato que se dá pela “ocupação” desse espaço, na forma de uma coluna que sempre propôs, por duas vezes na semana, a tratar dos seus temas com o devido equilíbrio. Nem 8, nem 80. Então, nesse esforço, quero fazer uso da coluna para dirigir duas manifestações de gratidão: ao jornal e aos leitores.

Claro que, neste meu gesto de agradecimento pelo primeiro ano de coluna, há toda uma equipe do jornal que está envolvida e que nem tenho ideia de quem individualmente seja. Lembro ainda que essa condição ficou bem mais reforçada diante de uma situação atípica dada pela pandemia, que terminou por isolar a todos. No entanto, esse contexto não me impede agora de manter o exagero da gratidão. Por isso mesmo, do presidente aos anônimos que, direta ou indiretamente contribuíram para que aqui chegasse, sintam-se todos acolhidos pelo meu reconhecimento.

Na expectativa de que todos do jornal estejam de alguma maneira reverenciados, cabe-me agora estender a outra parte do meu gesto para os leitores. Para “tirar o centro”, faço aqui o registro das primeiras manifestações que recebi dos leitores. As demais, que compõem a maioria, deixarei para citar na coluna da sexta-feira. Sou grato a todos.

“Aprecio a coluna de Bertini por suas reflexões lúcidas e interessantes”. Lincoln Campos, economista e professor, Manaus/Amazonas.”

“Parabéns à Folha de PE pela coluna de Alfredo Bertini. O articulista, pelo saber teórico e o conhecimento prático,  num ambiente de alta complexidade como o brasileiro, consegue sintetizar numa escrita de raro poder didático, os desafios que nossa sociedade enfrenta. Nós, do complexo científico e tecnológico de São José dos Campos, em SP,  sempre degustamos o café da manhã com os excelentes textos de Bertini. O Recife segue honrando o país como excelência intelectual.  Ricardo Wagner Roquetti,  coronel aviador da reserva, ex-dirigente do ITA e pesquisador da obra do filósofo Mário Ferreira dos Santos. São José dos Campos/SP”.

“Sou leitor da coluna de Bertini na Folha de PE neste seu primeiro ano. Parabenizo-lhe por mais essa glória na sua bela carreira profissional. Agradeço-lhe por me informar com clareza e precisão os temas da hora aí no Brasil”. Mário Roberto Melo, Fast Grinding Manager and Engineer Technical Adviser/ Naharyia, Israel.

“Quero dizer que aprecio a coluna de Bertini, na Folha de PE. Até revelo que reenvio o conteúdo para várias pessoas, inclusive economistas. Edmar Bacha, um dos pais do Real, elogia bastante as análises de Bertini, com as quais concordo integralmente”. Clóvis Cavalcanti, economista, ex-presidente da Sociedade Internacional de Economia Ecológica, Olinda/PE.

“Bertini é um amigo de muito tempo e sou também um admirador atento da sua coluna, na Folha de PE. Confesso que me aproveito do seu talento, de técnico sensato e preciso, para analisar os fatos da nossa sociedade”. José Mucio Monteiro, ex-presidente do TCU, Recife/PE.

 

 

 

 

 

Alfredo Bertini – Economista, professor e pesquisador. Ex-Presidente da Fundação Joaquim Nabuco

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