A CULTURA PELO MUNDO (1) –
Reconhecendo a importância do vetor econômico da Cultura, o Governo Britânico aportará cerca de R$ 10 bilhões na recuperação das atividades produtivas do setor, plenamente arrasadas pela pandemia.
Fora da Grã Bretanha, um recente exemplo dessa vulnerabilidade, foi o pedido de recuperação judicial feito pelo Cirque du Soleil, uma das mais reconhecidas e valorizadas produções culturais do mundo. A que ponto se chegou.
O drama dos agentes econômicos que fazem a cultura brasileira acontecer já era pré-pandêmico. Saiu-se da “gravidade ambulatorial” para uma “UTI sem respiradores” suficientes. A recente liberação do FNC é uma espécie de “morfina”, apenas de efeito amenizador. É preciso combater nas origens a patologia.
Quem sabe se esse exercício de um Partido Conservador de lá pudesse ser por aqui uma fonte de inspiração. Para recuperar os danos e revisar os conceitos, daquilo que venha a ser, de verdade, uma Economia da Cultura no nosso País.
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Alfredo Bertini – Economista, professor e pesquisador. Ex-Presidente da Fundação Joaquim Nabuco