A “INDIAZINHA” QUE TORNOU REAL UM SONHO –
Quem é capaz de saber o significado desse logotipo, que foi mostrado pela primeira vez em 18 de setembro de 1950?
E nesse dia, há 70 anos, quem foi a menininha de 5 anos, que trajada no simbolismo dessa marca, pronunciou uma simples frase que tornou real um sonho?
As respostas se traduzem em algo de profundo impacto, que de alguma maneira, influenciou hábitos e costumes nesses 70 anos. De fato, uma verdadeira instituição, que se impregnou como um simbolismo cultural onipresente em toda sociedade brasileira. Refiro-me aqui à Televisão, no seu conceito mais amplo, que ao longo desse tempo construiu sua “institicionalidade” por diversas óticas. Afinal, do sonho empreendedor do paraibano Chateaubriand, não só surgiram outras inspirações semelhantes para se produzir algo igual. Maiores foram os sonhos inspiradores dos inúmeros apaixonados “telespectadores”, que pelo encanto da imagem e do som, entregaram-se de corpo e alma à magia televisiva.
Para homenagear e comemorar os 70 anos da TV farei até o dia 18 alguns textos, sem compromisso de periodicidade.
O que posso dizer é que terei dificuldades para sintetizar tantos aspectos que fazem jus à sua grandeza. Como costumo dizer, a TV brasileira é mais que uma mera inspiração para o Audiovisual. É acima de tudo o melhor significado do talento técnico, artístico e jornalístico. Do Brasil para o mundo.
Ah…já ia esquecendo. A “indiazinha” foi a primeira marca da pioneira TV Tupi, que do improviso de um estúdio em São Paulo, deu inicio a uma rica história que, em parte, irei me atrever em contar.
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Alfredo Bertini – Economista, professor e pesquisador. Ex-Presidente da Fundação Joaquim Nabuco