PARA REFLEXÃO, EM TEMPOS DE MANIQUEÍSMO –
“Toda doutrina absolutamente autoritária está fadada ao malogro final. Nenhuma ideia, nenhuma organização, que se tornou autoritária, sobreviveu ao próprio autoritarismo. Os abusos que dela decorrem destroem, mais dia menos dia, qualquer construção”.
Mário Ferreira da Silva, autor do comentário acima, é para muitos brasileiros, inclusive intelectuais acadêmicos ou não, um desconhecido. Mas, vale dizer que ilustre, pois pela dimensão da sua obra e do seu conhecimento, é um dos raros exemplos de polímata. O Professor Stanislavs Ladusãns, um dos primeiros a pesquisar a filosofia de Mário, classificou-o como um pensador brilhante “que ainda não foi descoberto pelo Brasil”.
Particularmente, estou no processo de descoberta do pensanento de Mário. Cada vez mais me surpreendo, não só pela riqueza e densidade da sua vasta obra, como pelo sentido extremanente atual, em termos de sociedade e politica.
Entre tantas obras, comemora-se neste 2020 os 60 anos da primeira edição do seu “Tratado de Simbólica”, uma referência para a Filosofia.
Rendo-lhe homenagem com o texto destacado, justo pelo fato do mundo vivenciar o aguçamento dos embates ideológicos, que pelos seus vieses autoritários, trazem riscos iminentes aos sistemas democráticos.
Viva Mário e seu pensamento social-liberal!
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Alfredo Bertini – Economista, professor e pesquisador. Ex-Presidente da Fundação Joaquim Nabuco