1- Ainda sem prazo para o retorno das competições esportivas, paralisadas em decorrência da pandemia causada pela Covid-19, dirigentes e atletas vivem a incerteza de se o restante do calendário suportará todas as competições. Para o presidente da Liga do Nordeste, Eduardo Rocha, o torneio não corre risco de ser dado como encerrado. No entanto, deixa claro que a falta de datas pode virar um problema no futebol. A grande questão é que, mantendo-se o calendário atual, o segundo semestre precisará agrupar as Séries A, B, C e D do Brasileiro, Copa do Brasil, Libertadores, Copa Sul-Americana, Copa do Nordeste e Estaduais. Cenário que, na avaliação de Rocha, fará com que as entidades façam escolhas.Apesar do cenário, o presidente da Liga mostra-se confiante e alega precisar de poucas datas para o torneio regional.

2- O Campeonato Paulista de 1968 foi decidido no Parque Antarctica, com o Santos vencendo o Palmeiras por 3 x 1. O time de Pelé ainda tinha mais três jogos a realizar e o de Ademir da Guia ainda precisaria entrar em campo catorze vezes, porque tinha partidas adiadas por sua participação na Libertadores. O título precoce e disparado do Santos fez com que a Federação Paulista mudasse o formato do torneio no ano seguinte. Teve quadrangular final e, mesmo assim, o Santos foi campeão. A crise do coronavírus e a aparente supremacia do Flamengo poderiam fazer dirigentes oportunistas gritarem a favor do mata-mata. Especialmente pela informação de que a CBF pretende concluir todos os torneios paralisados antes de iniciar o Brasileirão. Mas os 32 presidentes reunidos por teleconferência na quinta-feira (26) unanimemente optaram pela manutenção da fórmula do turno e returno e pontos corridos.

3- Reflexos do Coronavírus no mundo da bola. O problema vem gerando um impasse em alguns clubes, que tentam chegar a um acordo com seus jogadores para fazer seus caixas respirarem e, ao mesmo tempo, não impactar de forma dura a vida dos atletas. Os últimos a colocarem em prática medidas financeiras, na última quinta-feira, foram Barcelona e PSG. Os catalães indicaram que tomaram a decisão de implementar uma redução salarial, mas não citaram a porcentagem; os franceses, por sua vez, adotaram o regime de “desemprego parcial”, no qual podem pagar apenas 70% dos salários brutos.

 

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