1- O objetivo do Comitê Paralímpico Brasileiro para as Paralimpíadas de Paris era ousado: atingir sua melhor campanha e alcançar pela primeira vez o top 5 da competição. Mas, com uma campanha impecável, o Brasil cumpriu o objetivo e se firmou com uma das cinco maiores potências paralímpicas do mundo. A delegação brasileira bateu o recorde de medalhas, com 89 pódios conquistados, alcançou o maior número de ouros, com 25, e terminou em quinto lugar no quadro geral dos Jogos. Com 94 ouros, a China foi a grande campeã, seguida pela Grã-Bretanha em segundo, com 49, e pelos Estados Unidos, com 36 medalhas douradas.
2- Gabrielzinho se tornou celebridade em território francês. O nadador brasileiro garantiu o lugar mais alto do pódio com as vitórias nos 50m costas, 100m costas e 200m livre. Além disso, conquistou o público como se fosse atleta da França, levantava a torcida na Arena La Defence como nenhum outro. Gabrielzinho foi eleito pela France2, principal televisão do país, a maior estrela dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Único atleta brasileiro a ser convidado a participar do programa local de maior audiência entre Jogos Olímpicos e Paralímpicos, Gabriel Araújo foi apresentado como o “Pelé das piscinas brasileiras”. O sucesso começou antes mesmo das Paralimpíadas, quando um documentário da vida do atleta foi exibido no país.
3- O judoca Arthur Cavalcante da Silva, de 32 anos, conquistou neste sábado o primeiro ouro do Rio Grande do Norte nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Foi a sexta medalha do estado na França. Líder do ranking mundial, ele confirmou o favoritismo e, pela primeira vez, se tornou campeão paralímpico na categoria até 90kg da classe J1, para atletas cegos. Na final, o potiguar venceu o britânico Daniel Powell.
Leila de Melo – Jornalista esportiva