1- Hoje é dia de decisão no Campeonato Potiguar!  Dois velhos conhecidos vão se reencontrar nesta quarta-feira (28), no duelo entre América-RN e Potiguar de Mossoró, às 15h30min, na Arena das Dunas. Os treinadores Evaristo Piza e Luciano Quadros são contemporâneos e jogaram juntos no fim da década de 1990 – o primeiro era meia, e o segundo foi goleiro. Uma curiosidade é que Piza, mesmo tendo praticamente a mesma idade do amigo – 48 e 47 anos, atualmente -, também foi técnico de Luciano no início da sua carreira.

O América, com 13 pontos, precisa de pelo menos um empate para chegar à final do primeiro turno do Campeonato Potiguar sem depender de ninguém. Piza sabe da importância do confronto e liga o alerta para o Potiguar, que goleou o ABC por 4 a 2 na última vez que esteve em campo. O time de Mossoró, com nove pontos, não tem mais chances neste turno.

O Alvirrubro garante vaga na final com um empate. Se conquistar a vitória, torce para o Globo FC não vencer o Força e Luz na rodada e, assim, o Mecão terá a vantagem de decidir o título do turno em casa. O América pode se classificar até mesmo com uma derrota, caso o ABC não vença o Assu.

2- O técnico Moacir Júnior foi apresentado oficialmente pelo ABC nessa segunda-feira (26). De volta ao clube após sete anos, ele falou pela primeira vez sobre o acerto com o Alvinegro e das pretensões para a sequência da temporada. Sem citar o nome do rival, o treinador lembrou a passagem vitoriosa pelo América-RN, com o qual foi campeão potiguar em 2019, e ressaltou que ainda não desistiu do título do primeiro turno do atual estadual.

Para chegar à final do turno, o Alvinegro precisa vencer o Assu no Edgarzão, e torcer para que Globo FC ou América-RN perca na última rodada – dependendo ainda do saldo de gols para conquistar a classificação. Moacir garante que o grupo vai motivado para a cidade de Assú. O novo comandante também apontou que “o ABC vai jogar sem priorizar nenhuma competição”.

3- Bela terça-feira (27) da Copa Libertadores para os times brasileiros, Palmeiras, Internacional e Flamengo venceram com autoridades de seus adversários.

O golaço de Pedro que decretou a vitória do Flamengo sobre o Unión La Calera por 4 a 1, no Maracanã, foi o símbolo da disparidade técnica entre as duas equipes. Sua representatividade vai até além: mostra como o time carioca, livre, leve e solto, é capaz de momentos de encantamento em condições normais de temperatura e pressão. A partida, porém, mostrou também o outro lado: o risco de se perder pontos considerados fáceis quando a equipe não está completamente concentrada. Num período de cerca de 20 minutos no segundo tempo, por exemplo, o Flamengo quase complicou um jogo dominado, com uma vantagem de dois gols. A expectativa é de que isso sirva como uma lição para a sequência da competição.

Para o mata-mata, porém, fica o alerta. O Flamengo é um dos melhores times da competição, tem um arsenal técnico invejável, mas não poderá se dar ao luxo de baixar sua concentração em momentos críticos do jogo. Algo que ocorreu, por exemplo, na eliminação para o Racing em 2020.

O Internacional, após a derrota na primeira rodada, mostrou-se muitíssimo preparado para golear o  Deportivo Táchira em seu segundo jogo da Copa Libertadores. O colorado atropelou a equipe venezuelana pela 2ª rodada do Grupo B. Mas não a qualquer custo. E sim com os melhores 90 minutos de futebol sob o comando de Miguel Ángel Ramírez na goleada por 4 a 0 que o alça à liderança da chave. A equipe sobrou no primeiro tempo, foi para o intervalo com 3 a 0 de vantagem e transformou a vitória em goleada na segunda etapa, mesmo com a expulsão de Palacios. E seguiu criando. Poderia ter sido até mais. Com a vitória, o Inter chega a três pontos e é o líder do Grupo B da Libertadores. O Colorado volta a campo pela competição na próxima quarta-feira, às 21h30, quando recebe o Olimpia.

O Palmeiras venceu com autoridade a equipe equatoriana do Independiente Del Valle, ontem (27). O time paulista venceu por 5 a 0, mas a goleada poderia ter sido por mais gols, tamanha foi a facilidade do veloz e preciso time diante de uma defesa ingênua da equipe equatoriana. O Palmeiras, que jogou com três zagueiros e muitas vezes sem a bola, não ficou apenas atrás, esperando os equatorianos. Contudo, com jogos a cada dois dias, é impossível querer “abraçar o mundo”. A estratégia de usar os garotos no Paulista para ter um time mais inteiro na Libertadores é necessária. O Palmeiras, de fato, teve seus problemas neste início de temporada, mas entrou em uma turbulência exagerada. A atuação dessa terça mostrou por que o Verdão venceu a Libertadores e como pode entrar novamente forte na briga pelo título continental.

 

 

 

 

Leila de Melo – jornalista esportiva

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