O custo da cesta básica em Natal no mês de março – R$ 615,03 – continua como o quinto menor entre as 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em relação a fevereiro de 2023, houve uma redução de 1,78%.
No comparativo com março de 2022, o valor aumentou 6,90%; no acumulado dos três primeiros meses de 2023, houve alta de 5,25%.
Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos
São Paulo – R$ 782,23 |
Porto Alegre – R$ 746,12 |
Florianópolis – R$ 742,23 |
Rio de Janeiro – R$ 735,62 |
Campo Grande – R$ 719,15 |
Vitória – R$ 699,16 |
Brasília – R$ 693,32 |
Goiânia – R$ 680,92 |
Curitiba – R$ 679,76 |
Belém – R$ 664,54 |
Belo Horizonte – R$ 654,57 |
Fortaleza – R$ 647,92 |
Natal – R$ 615,03 |
Salvador – R$ 591,40 |
João Pessoa – R$ 579,57 |
Recife – R$ 578,73 |
Aracaju – R$ 546,14 |
Entre fevereiro e março de 2023, oito dos 12 produtos que compõem a cesta básica tiveram aumento nos preços médios: farinha de mandioca (6,82%), arroz agulhinha (4,09%), pão francês (2,79%), banana (1,76%), leite integral UHT (0,82%), carne bovina de primeira (0,32%), café em pó (0,20%) e feijão carioca (0,08%).
Outros quatro itens apresentaram redução: tomate (-16,81%), óleo de soja (-3,89%), manteiga (-1,05%) e açúcar refinado (-0,71%).
Segundo o Dieese, oito produtos apresentaram elevação de preço no acumulado dos últimos 12 meses: farinha de mandioca (39,60%), feijão carioca (29,47%), leite integral UHT (22,65%), pão francês (21,13%), manteiga (19,95%), arroz agulhinha (19,90%), banana (14,75%) e café em pó (2,71%). Por outro lado, houve queda para o tomate (-12,69%), óleo de soja (-11,74%), açúcar refinado (-5,43%) e carne bovina de primeira (-2,25%).
Considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o trabalhador brasileiro precisa comprometer, em março de 2023, 51,07% da remuneração para adquirir os produtos da cesta básica – que é suficiente para alimentar um adulto durante um mês. Em fevereiro de 2023, o percentual gasto foi de 51,99%; em março de 2022, o trabalhador comprometia 51,32% da renda líquida.
Fonte: G1RN