Desde que foi inaugurada, há mais de quatro anos,  a Central de Comercialização de produtos da Agricultura Familiar, localizada no cruzamento das avenidas Capitão-mor Gouveia e Jaguarari, abriu as portas em um único dia: em sua inauguração. Depois da ocasião, o local não teve nenhum dia de funcionamento. Hoje, a estrutura é cotidianamente alvo de depredações e furtos. Está abandonada e destruída.

Antes mesmo de entrar no prédio,  a partir do estacionamento, o abandono é rapidamente percebido. Buracos e desnivelamentos agora fazem parte do que restou do prédio. O esqueleto da estrutura – completamente depredado – encontra-se em estado gritante de esquecimento pelos órgãos responsáveis. Quase toda a estrutura interna ou desapareceu ou está destruída.

A principal porta de entrada, na avenida Capitão Mor Gouveia, feita de vidro, não existe mais, o que restou está despedaçado no chão em meio a restos de alimento, fezes humanas e de animais. O cheiro forte toma conta do ambiente, as paredes abrigam muito mofo. Parte do teto também desabou pelos corredores, tornando o acesso entre os ambientes quase impossível. Os banheiros, hoje são formados por parte do mármore que um dia fez parte da estrutura. As tomadas foram todas arrancadas, parte da fiação elétrica foi furtada.

O prédio, que foi construído com a finalidade de oferecer “conforto, segurança e comodidade aos agricultores e demais usuários”,  abriga animais domésticos insetos. A parte do teto feita de alumínio e PVC está parcialmente destruída, o que possibilita a formação de vários poços de água, que facilmente podem formar focos de mosquito da dengue.

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