Academias poderão abrir por serem consideradas atividade essencial em decreto de Natal  — Foto: Rafaela Bittencourt/Rede Amazônica
Academias poderão abrir por serem consideradas atividade essencial em decreto de Natal — Foto: Rafaela Bittencourt/Rede Amazônica

O prefeito de Natal, Álvaro Dias (PSDB) afirmou nessa quinta-feira (18) que igrejas e academias da cidade poderão continuar funcionando a partir deste sábado (20), quando entra em vigor o novo decreto estadual de isolamento social rígido, assinado também por ele, que permite apenas funcionamento de atividades essenciais até o dia 2 de abril.

As medidas do decreto visam conter o avanço da Covid-19 no estado, que vive um aumento de casos e pressão por leitos no sistema de saúde. No entanto, o documento não lista as duas atividades como essenciais e até diz que igrejas só podem realizar celebrações de forma online, ou abrir para atendimentos e orações individuais.

Em um vídeo publicado nas redes sociais durante a noite, o prefeito lembrou que ambas as atividades (academias e igrejas) foram consideradas essenciais em leis aprovadas pela Câmara Municipal de Natal. O prefeito afirmou que a liberação dos estabelecimentos teve acordo entre as equipes de saúde do estado e do município para respeitar as leis municipais

“Ficou acordado o respeito à lei aprovada no poder legislativo municipal que garante o funcionamento das academias como atividades essenciais, dentro de uma série de regras que serão estabelecidas e determinadas. Outra lei aprovada na Câmara Municipal garante também o funcionamento dos templos religiosos com 25% da sua capacidade de pessoas, mantendo distanciamento social, máscaras e álcool em gel para proteção”, afirmou Álvaro.

A lei municipal que impede fechamento de igrejas foi aprovada pela Câmara Municipal em fevereiro deste ano. Já a lei que considera academias serviços essenciais foi aprovada no dia 23 de dezembro de 2020.

Nesta quinta-feira (18), o prefeito pediu que a população atendesse ao decreto e afirmou que o sistema de saúde chegou “ao limite” e “pré-colapso”.

Fonte: G1RN

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *