Empresários do transporte consideram novo valor “fora da realidade” e reafirma que a tarifa deve ficar entre R$ 2,56 e R$ 2,80

O martelo está praticamente batido: haverá aumento da passagem de ônibus urbano. Ontem, em reunião do Conselho do Usuário, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) apresentou o resultado do estudo sobre a viabilidade econômica do transporte público municipal. De acordo com o levantamento, será necessário aumento de no mínimo R$0,10, elevando a passagem para R$ 2,30. O valor ainda passará por nova análise do conselho, na próxima quarta-feira (16) e do prefeito Carlos Eduardo Alves, por isso ainda não há data para que entre em vigor.

“Tudo indica que sim (haverá aumento), mas ainda dependemos da análise do conselho e do prefeito”, enfatiza Elequicina Santos, secretária municipal de mobilidade. De acordo com a titular da pasta, no estudo, a secretaria apenas atualizou os valores da tabela Geipot, elaborada pelo Ministério dos Transportes. A tabela elenca todos os custos do transporte público, como manutenção, combustível, pessoal.

O estudo sobre o reajuste foi realizado pela Prefeitura após provocação do Ministério Público do Trabalho, em junho. Na época, a greve dos rodoviários foi deflagrada após as empresas de ônibus se recusarem a negociar a database, uma vez que não teriam “equilíbrio financeiro” para conceder aumento de salário sem reajuste da tarifa. Mesmo sem ter envolvimento direto com a negociação o Município se comprometeu a reavaliar a tabela até 15 de julho.

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