Os presidenciáveis também estão de “ressaca” com a derrota da seleção por 7 a 1 contra a Alemanha, na noite de terça-feira (9), em uma das semifinais da Copa do Mundo.
Em entrevista exclusiva à rede de TV americana CNN, Dilma Roussef (PT) disse que “nem nos piores pesadelos poderia imaginar tamanha derrota”. Pelas redes sociais, a presidente destacou que agora é hora de lutar pelo terceiro lugar.
Já Aécio Neves (PSDB), que esteve no Mineirão e presenciou a goleada, afirmou pela internet que foi uma derrota sofrida, mas que não apaga o brilho do futebol e dos brasileiros.
Eduardo campos (PSB) também lamentou, mas aposta que a seleção voltará mais forte na próxima Copa.
Russos não resistem à brincadeira na Câmara
Representantes da Câmara dos Deputados de Moscou visitaram o congresso nesta quarta-feira (9). Anfitriões da copa de 2018, os russos não perderam a chance: questionaram se o Brasil e a Alemanha continuariam a ser parceiros depois do massacre de ontem.
Depois que a última pesquisa indicou o apoio dos brasileiros à Copa, com 60% dos entrevistados que se disseram orgulhosos, a dúvida no Planalto é se o vexame da Seleção poderá reverter esse sentimento.
Os governistas torcem para que o resultado não altere o humor dos eleitores. Arlindo Chinaglia, líder do PT na Câmara, não acredita que a derrota afete os votos. “A escolha do técnico não é feita nem pela oposição nem pelo governo. Nenhum governador, nem ninguém, era centroavante da seleção brasileira. Ninguém escalou o time, então a gente só tem a lamentar”, afirmou.
Já a oposição acha que os gastos com a Copa serão questionados após o resultado humilhante. “As pessoas vão se dar conta de que muito do que foi gasto no Brasil foi indevido. O Brasil tem outras prioridades, isso está mais do que provado”, justificou Onyx Lorenzoni, vice-líder do DEM na Câmara.