Adelson Freitas dos Reis e Magaly Cristina da Silva, presos na operação Anteros, foram soltos na manhã desta sexta-feira (25), após expirar o prazo de prisão temporária determinada pela Justiça. Os dois são suspeitos de envolvimento em tentativa de obstruir as investigações o governador Robinson Faria referente à operação Dama e Espadas.
Presos na semana passada durante a operação Anteros, Adelson Freitas e Magaly Cristina são suspeitos de tentar evitar que a ex-procuradora da Assembleia Legislativa Rita das Mercês delatasse o suposto favorecimento de Robinson Faria em esquema de corrupção dentro do Legislativo potiguar, quando o hoje governador era presidente da Casa.
Para obstruir as investigações, Magaly Cristina e Adelson Freitas teriam entrado em contado com testemunhas do caso em nome de Robinson e fornecido vantagens. Um dos beneficiários seria Gustavo Vilarroel, filho de Rita das Mercês, que recebia uma quantia mensal de R$ 5 mil para que a mãe não delatasse a suposta participação de Robinson Faria. A acusação sobre a prática foi da própria Rita das Mercês, em relação premiada feita ao Ministério Público Federal.
Após as prisões e buscas e apreensões, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal encontraram em posse dos suspeitos cheques assinados por Robinson Faria e, por isso, solicitaram a prorrogação das prisões do suspeitos para que o material fosse analisado.
O ministro do Superior Tribunal de Justiça, Raul Araújo Filho, acatou a solicitação e, com isso, a liberação dos dois foi somente nesta sexta-feira (25).
Magaly Cristina é funcionária da Assembleia Legislativa, enquanto Adelson Freitas é servidor aposentado da Assembleia e exercia cargo de assessoria de Robinson.
Fonte: Tribuna do Norte