Com previsão para ser concluída em novembro deste ano, a restauração da Fortaleza dos Reis Magos, em Natal, teve 7,5% das obras concluídas. A ordem de serviço foi assinada pelo então governador do RN Robinson Faria em 26 de outubro de 2018, ao custo de R$ 3,9 milhões.
Em nota, a Fundação José Augusto (FJA) explicou que o programa Governo Cidadão, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e a empresa responsável pela obra, a PS Construções, estão “discutindo adequações no contrato para retomar o processo de restauração o mais breve possível”.
Segundo o órgão, os 7,5% realizados da obra se dão “porque entraves contratuais e estruturais do restauro impediram o andamento conforme o cronograma previsto”. A Fundação José Augusto disse também na nota que “a pactuação entre projeto Governo Cidadão, PS Construções e TCE possibilitará a retomada da restauração”. Apesar disso, a FJA não deu previsão de data para a retomada.
A restauração, orçada em R$ 3,9 milhões, também inclui adequação às normas de acessibilidade na Fortaleza dos Reis Magos, segundo o projeto.
A fortaleza é a principal edificação cultural e histórica do Rio Grande do Norte, além de representar um marco do início da capital potiguar. O monumento fica no encontro do Rio Potengi com o Oceano Atlântico, na Praia do Forte, localizada na Zona Leste da cidade.
Contrastando com as belezas naturais, a Fortaleza dos Reis Magos é um dos mais visitados pontos turísticos do Rio Grande do Norte. A edificação conta um pouco da história da capital potiguar e de todo o estado.
Construída para proteger Natal ainda na época de sua colonização, a fortificação fica na Praia do Forte, na Zona Leste da cidade. Hoje, a fortaleza abriga um museu. A construção, que demorou 30 anos, foi concluída em 6 de janeiro de 1598, dia de Reis. A data é feriado municipal em Natal. E foi erguida sobre os arrecifes para garantir que o embasamento fosse sólido. Foram utilizados principalmente areia, óleo de baleia, bronze e grandes pedras de granito trazidas de Portugal.
A Fortaleza foi tombada em 1949 e ficou sob administração do governo estadual, por meio da Fundação José Augusto. Uma intervenção para a conservação foi realizada em 2005 com recursos do Instituto do Patrimônio Histórico e Arquitetônico Nacional (Ipham), mas apenas em 2013 a gestão foi transferida para a União. Em março desse ano, o governo anunciou que estava retomando a gestão da fortaleza.
Fonte: G1RN
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