A silhueta de uma árvore é vista com Superlua ao fundo em Heho, na Birmânia, em novembro do ano passado (Foto: Ye Aung Thu/AFP)

Marque no calendário: uma série de três superluas em menos de dois meses começa neste domingo (3), de acordo com a agência espacial americana (Nasa). As outras duas poderão ser observadas no dia 1º e 31 de janeiro do ano que vem.

Uma superlua é uma Lua que está cheia e em seu ponto mais perto na órbita ao redor da Terra. Este período é chamado de perigeu, quando o satélite aparece cerca de 14% maior e 30% mais brilhante do que no apogeu (microlua) – quando está mais distante, segundo a agência espacial.

As superluas podem ser observadas a olho nu, mas, segundo a Nasa, é difícil para os nossos olhos fazerem a distinção precisa dessas mudanças de tamanho com o satélite localizado em um lugar tão alto e em um vasto céu à noite.

No domingo, a Lua ficará cheia às 13h47 no horário de Brasília. Isso ocorre 17 horas antes do perigeu. Quem tentar observar a lua na noite de domingo poderá vê-la mais próxima – com um diâmetro 13,6% maior e 29% maior em área do que em seu próximo apogeu, que acontece no dia 18 de dezembro. Os planetas Mercúrio e Saturno estarão no sudoeste, apenas a 2º de distância. O melhor horário para avistar o fenômeno, segundo a Nasa, é 30 minutos após o pôr do sol.

Essas duas primeiras superluas – a deste domingo e a do feriado do dia 1º – são uma boa chance para treinar as fotografias do que promete ser a versão “especial” no ano que vem. No dia 31 de janeiro, o fenômeno será acompanhado de um eclipse lunar total.

A má notícia é que ele não será visível no Brasil. O eclipse será visto do oeste da América do Norte, em todo o Pacífico até a Ásia Oriental. A superlua do dia 31 também será a segunda lua cheia do mês de janeiro, chamada de Blue Moon (Lua azul).

Fonte: G1

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