Com as medidas de distanciamento social adotadas em alguns estados durante a pandemia de coronavírus, ONGs e protetores dos animais afirmam que a procura por adoção de cães e gatos teve um aumento de até 50% no período de quarentena. Muitos dos que cuidam de animais em abrigos temporários enxergam um cenário positivo, mas também há quem faça ressalvas sobre o aumento repentino e liste pontos a considerar antes de se decidir por adotar um companheiro.
Protetores de animais alertam que:
Luana Rizzo, de 45 anos, atua em uma organização não governamental que cuida de de cerca de 70 animais, incluindo cães e gatos. Ela está otimista com o aumento da procura. “Como as pessoas estão em casa, cresceu um espírito de solidariedade. Elas estão mais sensíveis e em busca de um animal para fazer companhia”, avalia.
O Instituto Santo Pet está fechado para visitações no momento. Apesar disso, muitas pessoas já foram aprovadas para realizar o procedimento, e só falta a oportunidade de ir até o local conhecer o animal. Ela ressalta que o primeiro contato é crucial para completar ou não a doação.
“Nós somos extremamente criteriosos, estamos aproveitando esse momento mas com atenção. Antes de realizar qualquer adoção a gente faz uma entrevista bem séria com o interessado para confirmar se ele tem condições de cuidar do animal”, afirma Luana.
Um levantamento realizado pelo Instituto Pet Brasil aponta que a população de cães e gatos alojados em organizações não governamental (ONGs) e instituições é de cerca de 172 mil. 96% desses animais são cães e os outros 4% são gatos.
Geralmente estes locais conseguem alojar de 50 até 500 animais.
Fora desse quadro, existem quase 3,9 milhões de animais em condições de vulnerabilidade, aqueles que vivem sob cuidados de famílias abaixo da linha de pobreza ou que vivem nas ruas. O Sudeste é a região com a maior parte dos animais nessa situação, com mais de 78 mil
Katy Torczynnowski, 45 anos, proprietária de um gatil com mais de 50 gatos resgatados de situações de abandono, demonstra preocupação com o aumento da procura.
“Apesar de ser uma coisa boa, algumas pessoas estão nos procurando por uma urgência temporária. Elas estão sentindo a solidão da quarentena e resolveram adotar um animal para suprir isso, mas estamos lidando com uma vida”.
Um levantamento realizado pelo Instituto Pet Brasil aponta que a população de cães e gatos alojados em organizações não governamental (ONGs) e instituições é de cerca de 172 mil. 96% desses animais são cães e os outros 4% são gatos.
Geralmente estes locais conseguem alojar de 50 até 500 animais.
Fora desse quadro, existem quase 3,9 milhões de animais em condições de vulnerabilidade, aqueles que vivem sob cuidados de famílias abaixo da linha de pobreza ou que vivem nas ruas. O Sudeste é a região com a maior parte dos animais nessa situação, com mais de 78 mil
Katy Torczynnowski, 45 anos, proprietária de um gatil com mais de 50 gatos resgatados de situações de abandono, demonstra preocupação com o aumento da procura.
“Apesar de ser uma coisa boa, algumas pessoas estão nos procurando por uma urgência temporária. Elas estão sentindo a solidão da quarentena e resolveram adotar um animal para suprir isso, mas estamos lidando com uma vida”.
Um levantamento realizado pelo Instituto Pet Brasil aponta que a população de cães e gatos alojados em organizações não governamental (ONGs) e instituições é de cerca de 172 mil. 96% desses animais são cães e os outros 4% são gatos.
Geralmente estes locais conseguem alojar de 50 até 500 animais.
Fora desse quadro, existem quase 3,9 milhões de animais em condições de vulnerabilidade, aqueles que vivem sob cuidados de famílias abaixo da linha de pobreza ou que vivem nas ruas. O Sudeste é a região com a maior parte dos animais nessa situação, com mais de 78 mil.
Ela informou que já foi procurada por pessoas que deixaram claro que gostaria de adotar um gato por tempo determinado, até o fim da pandemia. Em todos os casos, Katy informou que segue uma série de critérios para ter certeza que o animal irá para um lar responsável.
“Antes de completar a adoção, a gente faz uma série de análises sobre a pessoa que quer levar aquele animal. Como é o padrão de vida, a estabilidade financeira e se ela realmente consegue se responsabilizar. Boa parte das adoções geralmente são para famílias. Ultimamente nós estamos sendo procurados por pessoas solteiras”, afirma Katy.
Gracie Hans, do Instituto Adote Um Miui, informou que a intenção de adoções aumentou mais de 50% nos últimos dias. “Isso é muito bom, muitas pessoas geralmente não tem tempo de fazer adaptação quando realiza uma adoção. Então com a quarentena as pessoas tem esse tempo de acostumar o animalzinho na rotina. Mas, claro, estamos atentos à questão de que a quarentena uma hora vai acabar, então a gente deixar claro para a pessoa que ela vai precisar lidar com a responsabilidade de ter um animal”.
Gracie possui cerca de 50 gatos disponíveis para doação.
“Existem casos em que a gente recomenda que a pessoa faça da sua casa um lar temporário, dessa forma ela não fica sozinha e cuida do animal até que apareça um interessado. Tem muito animal abandonado, tem muita ONG que não consegue alojar e se disponibilizar para isso é uma forma de cuidar do gato ou cachorro enquanto ele não encontra um local definitivo”, afirma Hans.
QUEM AJUDAR
Instituto Santo Pet
Gatil Love Kats
Adote um Miau
Fonte: G1
DÓLAR COMERCIAL: R$ 5,8010 DÓLAR TURISMO: R$ 6,0380 EURO: R$ 6,0380 LIBRA: R$ 7,2480 PESO…
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