Em setembro, a produção industrial cresceu em 9 dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), conforme pesquisa divulgada nesta terça-feira (8). O maior avanço partiu do Espírito Santo, que depois de ver sua produção recuar 7% em agosto, registrou aumento de 9% no mês seguinte.
Na sequência, estão os avanços de Minas Gerais (2%), São Paulo (1,6%), Rio Grande do Sul (0,7%), Região Nordeste (0,6%), Amazonas (0,5%), Pará (0,5%), Rio de Janeiro (0,5%) e Pernambuco (0,2%).
Na contramão, produziram menos os parques fabris de Goiás (-3,3%), do Ceará (-1,9%) e da Bahia (-1,6%). Ficaram estagnadas as produções de Santa Catarina e Paraná.
A indústria brasileira voltou a dar algum sinal positivo em setembro. Na comparação com agosto, a produção do setor subiu 0,5%, conforme o IBGE informou na semana passada. O resultado levemente positivo veio depois de duas quedas seguidas. Em agosto, frente a julho, foi registrada baixa de 3,5% e em julho, na comparação com junho, houve retração de 0,1% – os números foram revisados.
Na comparação com setembro do ano passado, a indústria teve resultado oposto, ao recuar 4,8%. A maioria dos locais registrou quede, com destaque para o Espírito Santo (-19,7%), pressionado, em grande parte, pela queda na produção do setor extrativo (minérios de ferro pelotizados).
Também mostraram números negativos acima da média nacional Goiás (-11,5%), Amazonas (-10,9%), Mato Grosso (-10,3%), Paraná (-9,1%), Bahia (-8,0%) e Ceará (-6,1%). Abaixo da queda média registrada no Brasil, estão Pernambuco (-3,4%), Região Nordeste (-2,8%), Minas Gerais (-1,8%), Rio Grande do Sul (-1,0%), São Paulo (-0,3%) e Rio de Janeiro (-0,1%).
Tiveram alta apenas Pará, 3,6%, “impulsionado, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo do setor extrativo (minérios de ferro em bruto)”, e Santa Catarina, 0,2%.