PROFISSÃO: HUMOR –
Esta crônica não é história. São apenas lembranças e comentários sobre alguns atores e personagens que com seus trejeitos, falas e trapalhadas encheram de alegria as telas do cinema e da televisão. E começamos pelos norte-americanos.
Buster Keaton, ator e diretor, famoso pelo rosto pétreo, sua marca registrada. No seu filme mais conhecido e celebrado, A General (1926), realizou efeitos especiais e façanhas notáveis para o cinema da época.
Harold Lloyd – No cultuado filme O Homem Mosca, Lloyd é provocado a escalar um prédio para promover a loja em que trabalha. Efeitos mirabolantes e inacreditáveis nas filmagens da escalada. Carlitos – Personagem imortal de Charles Chaplin, cuja obra foi caracterizada pela comédia e o humanismo das situações. Seus filmes são sempre revisitados e continuam amados pelas novas gerações. O Gordo e o Magro – Uma dupla que fez a delícia de garotos e adultos em situações extremamente engraçadas. Muito entrosados, Stan Laurel e Oliver Hardy eram amigos pessoais e trabalharam juntos a vida toda.
Os Irmãos Marx – Groucho, Zeppo, Harpo e Chico adotavam um estilo sarcástico. No filme O Diabo a Quatro, mesmo como bufões, fazem duras críticas às guerras, aos governos e ditadores em geral. Seu modo espalhafatoso, entretanto, não agradava ao grande público. Os Três Patetas – As trapalhadas de Moe, Larry e Curly, protagonistas de comédias-pastelão. Abbott e Costelo – Populares no Brasil, onde circulou revista em quadrinhos com suas aventuras. Jerry Lewis – Ator, diretor e produtor. Personificou alguns clássicos da comédia. Criador de gags e trejeitos inconfundíveis.
Entre os franceses, lembramos Jacques Tati – Celebrado diretor, encarnava o seu personagem mais famoso, Monsieur Hulot. Fernandel, pouco conhecido no Brasil. A bocarra e o rosto largo eram o cartão-de-visitas. O mexicano Cantinflas protagonizou várias comédias, exibidas no Brasil. Tinha pouca expressão facial, porém grande comicidade. Outro mexicano, Tin-tan (Germán Valdés) era de uma família de artistas. Irmão do popular Ramón Valdès, o “Seu Madruga” do seriado Chaves. Encenou várias comédias de ação.
O humorismo inglês das telas produziu pelo menos um nome de destaque. Todos conhecem Mister Bean, o causador de encrencas criado por Rowan Atkinson. Pode ser visto em alguns remakes na TV.
Na Itália de grandes atores e humoristas no cinema destacamos o emblemático Totó, famoso pelas caretas e trejeitos dúbios. Tinha um nome quilométrico: Antonio Grifo Focas Flavio Angelo Ducas Comneno Porfirogenito Gagliardi De Curtis.
A Chanchada Brasileira, na descrição do jornalista Sérgio Augusto: “Na passarela cinematográfica só a alegria comandava o espetáculo”. Esse gênero deu origem à maioria dos nossos palhaços.
Oscarito – Espanhol de nascimento, família de artistas circenses. Teve longa carreira no cinema e teatro brasileiros. É mais um cult da nossa comédia. Grande Otelo – Excelente ator. Orson Wells, filmando no Brasil, o considerava o maior que conheceu. Formou, junto com Oscarito a dupla mais atuante e interativa do cinema brasileiro. Ankito – Escalado para “substituir” Oscarito, porque tinha muita semelhança física com ele. Zé Trindade – O baixinho debochado e conquistador, um pretenso queridinho das mulheres. Famoso pelas frases picarescas e maliciosas. Costinha – Atuou em várias comédias nos anos 1950/60. Depois, dedicou-se ao stand up e ficou conhecido pelo repertório de anedotas picantes. Carequinha e Fred – Palhaços de profissão e atuação. Formaram uma dupla famosa no cinema, rádio e televisão. Arrelia – Fez dupla com outro palhaço, o Pimentinha. No cinema, porém, atuou mais individualmente.
Dercy Gonçalves – Estreou nos idos de 1943, no filme Samba em Berlim, com Grande Otelo. Boa atriz e comediante, que depois rendeu-se ao escracho e à irreverência. Zezé Macedo – Hilariante, contracenou com muitos palhaços do cinema. Sobreviveu por algum tempo na Escolinha do Professor Raimundo, da Rede Globo. Sônia Mamede – Ao contrário das demais comediantes, era muito bonita. Também atuou em televisão. Consuelo Leandro – A voz rascante e debochada era a sua marca. Fez papéis na TV.
E correndo “por fora”, destacamos: Mazzaropi, que popularizou no cinema o caipira no modelo centro-sul, encarnando o estilo Jeca Tatu. Virou cult depois da sua morte. Os Trapalhões – Capitaneados por Renato Aragão, o Didi, brilharam até recentemente Dedé Santana, Antonio Carlos “Mussum” e Mauro Gonçalves, o Zacarias. Palhaços de pelo menos duas gerações, no cinema e na televisão.
Estes ocupam as minhas lembranças.
Alberto da Hora – escritor, cordelista, músico, cantor e regente de corais
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