De acordo com a ONG Lupus Foundation of America, é possível que mais de cinco milhões de pessoas no mundo sejam vítimas da doença de Lúpus. O agravante é que muitas ainda não sabem, por não terem informações sobre a doença. Por esta razão, o deputado Carlos Augusto Maia (PSD) apresentou Projeto de Lei na Assembleia Legislativa dispondo sobre a política de conscientização e orientação acerca do assunto.
“O projeto que apresentamos propõe um conjunto de atividades para aperfeiçoar o atendimento, pela Rede Estadual de Saúde, aos portadores dessa enfermidade de causa desconhecida, que provoca alterações no sistema imunológico”, justifica o parlamentar.
O projeto sugere que a Lei seja batizada com o nome de Ellaíne Shamanta Lima Torres, que faleceu aos 27 anos vítima de lúpus e que só tomou conhecimento da doença após ser internada.
A política de conscientização e orientação sobre as formas da doença – Lúpus eritomatoso sistêmico (LES) e Lúpus eritomatoso discoite (LED) – compreende ações diversas, como campanhas de divulgação para contribuir com a elucidação dos sintomas, precauções e tratamento médico adequado. Carlos Augusto também sugere a implantação de um sistema de coleta de dados sobre os portadores de patologias, integrado com hospitais, postos de saúde e unidades de saúde privada, além de convênios com outros órgãos públicos e entidades.
O Projeto de Lei também estabelece que os portadores de lúpus tenham acesso a todo medicamento necessário ao controle das moléstias, bem como a bloqueadores, filtros e protetores solares.
Fonte: ALRN