Vladimir Putin e Yevgeny Prigozhin  — Foto: Gavriil Grigorov, Sputnik, Kremlin Pool Photo via AP; Oficina de imprensa de Prigozhin vía AP
Vladimir Putin e Yevgeny Prigozhin — Foto: Gavriil Grigorov, Sputnik, Kremlin Pool Photo via AP; Oficina de imprensa de Prigozhin vía AP

O Kremlin disse nesta segunda-feira (10) que o presidente russo, Vladimir Putin, se reuniu com o chefe do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, cinco dias após a rebelião de parte do marchar em direção a Moscou em uma rebelião de curta duração.

Esta é a primeira vez que autoridades russas afirmam que houve um encontro entre os dois ex-aliados após o motim, que transformou as relações entre o grupo Wagner o governo russo.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse a repórteres que Putin convidou 35 pessoas para a reunião, incluindo comandantes de unidade, e que durou três horas. Os mercenários disseram a Putin que eram seus soldados e continuariam a lutar por ele, disse Peskov.

O motim vem sendo visto como um dos maiores desafios ao poder de Putin desde que o líder russo assumiu o cargo de líder supremo da Rússia no último dia de 1999. A rebelião durou cerca de 24 horas (leia mais abaixo) e foi neutralizado por um acordo mediado pelo presidente de Belarus, Alexander Lukashenko.

Desde então, Putin agradeceu ao Exército e aos serviços de segurança por evitar o caos e a guerra civil. O líder russo fez uma série de pronunciamentos após a rebelião, mas, em nenhum deles, citou o encontro com Prigozhin.

Um dos pontos do acordo entre as duas partes, inclusive, previa que Prigozhin se exilaria em Belarus. Mas, na semana passada, Lukashenko disse que o chefe do grupo Wagner não estava mais em seu país, sem dar explicações.

Fonte: G1

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