QUAIS SÃO OS SEUS NÚMEROS?
Primeiro, peço calma, não estou pedindo os números que você vai levar para as urnas no próximo dia sete, mas quero saber quais os números que rodeiam a sua vida, como a de todos nós. Somos cercados por eles, mesmo quando não gostamos, são números que nos identificam para o governo, como o do título de eleitor (já pegou o seu?), a carteira de trabalho, de motorista, identidade, CPF… Números que orientam nosso destino: CEP, número de casa, até os números de GPS temos hoje em dia… números nos quais os outros baseiam a nossa aparência: tamanho, idade…
Porém, existem números que só nós conhecemos, e esses, sim, são importantes. Quantos amigos você tem? Com que idade você se sente? Quantas vezes viu o sol se pôr ou nascer, quantas oportunidades de conversas felizes, com bons amigos, você aceitou ultimamente? Quantos minutos se dedicou a falar com o Ser Superior, Mestre e Arquiteto do nosso universo? Todos esses números são do tipo que nos fazem bem, e a eles devemos dedicar nosso tempo (outro número) com prazer.
Hoje, quero falar amiúde de um numero especial: a idade. Ela pode ser biológica, física, emocional ou aparente. Tudo depende do seu interior. Sinta-se jovem, pense jovem, e assim você será.
Cultivar amarguras, guardar mágoas antigas e lamentar a todo momento nos envelhecem a alma e fazem adoecer o corpo. Praticar o bem, fazer exercícios, manter boas leituras e conversas, conservar e renovar amizades nos rejuvenescem. Então, diante dessas indicações, quais seriam as suas escolhas?
É primordial saber que somos fruto dos nossos pensamentos e ações, e que cada decisão tomada nos leva a um novo caminho. A possibilidade é uma semente, cabe a nós saber como vamos semear nosso jardim, se com flores ou ervas daninhas. As flores nos fazem felizes, nos deixam jovens, retiram números e deixam apenas histórias e perfumes. As ervas daninhas nos prejudicam, sufocam nossa memória, pesam nossas costas e consciências.
Plantemos mais flores para que possamos com elas desabrochar, vamos florir no jardim da nossa própria história e nele ser a bela rosa da vida!
Ana Luíza Rabelo Spencer, advogada ([email protected])