Praticamente um em cada três jovens potiguares com idades entre 15 e 29 anos não estudava nem trabalhava em 2022. São 245 mil pessoas, ou 29% do público nessa faixa etária, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O número é 0,7 pontos percentuais acima do registrado em 2019 – considerado período pré-pandemia, e 0,1 ponto percentual acima de 2021.
Ainda de acordo com o órgão, a maior parte desse público estava fora da força de trabalho – são classificadas assim as pessoas que não trabalham nem buscavam meios para conseguir um emprego.
Os que procuravam trabalho, mas estavam desempregados são classificados como desocupados.
Em 2022, 73% do público potiguar que nem estudava nem trabalhava estava fora da força de trabalho. Apenas 27% estava desocupado.
Em relação a faixa etária, dos jovens de 15 a 17 anos (13 mil) que não estudavam e não estavam ocupados, 98,8% estavam fora da força de trabalho.
Entre os jovens de 18 a 24 anos (137 mil) na mesma condição, 68,1% estavam fora da força de trabalho. Entre os que têm de 25 a 29 anos (95 mil), estes eram 76,5%.
Em 2022, os percentuais de jovens ocupados e dos que estudavam e estavam ocupados cresceram, atingindo 31,8% (270 mil) e 7,7% (65 mil), respectivamente. Porém, ambos os números permaneceram em patamares abaixo de 2019 (nível pré-pandemia).
Já os percentuais de jovens que somente estudavam, que chegou a 31,5% (267 mil) em 2022 e ficou acima do encontrado em 2019 (28,5%).
No Brasil, o número de jovens que não estudavam nem estavam ocupados foi de 10,9 milhões em 2022, o que corresponde a 22,3% das pessoas de 15 a 29 anos de idade.
Do total, as mulheres de cor ou raça preta ou parda representavam 4,7 milhões (43,3%), enquanto as brancas formavam menos da metade desse montante: 2,2 milhões (20,1%).
Outros 2,7 milhões (24,3%) eram homens pretos ou pardos e 1,2 milhão (11,4%) eram homens brancos. Os dados são da Síntese de Indicadores Sociais, divulgada pelo IBGE.