A Rede Ebserh apresentou nesta segunda-feira, 3, o balanço preliminar da ação Ebserh Solidária, em que cerca de 40 profissionais de saúde dos hospitais universitários federais vinculados à empresa pública atenderam voluntariamente milhares de imigrantes venezuelanos que estão nos abrigos em Boavista (RR) e Pacaraima (RR). Durante uma semana de atividades, ocorrida entre 27 de agosto e 1 de setembro, foram realizados mais de 4.600 atendimentos de clínica médica, pediatria, ginecologia, enfermagem, oftalmologia, odontologia, infectologia e exames de testes rápidos de HIV, sífilis e Hepatite B.

Ainda foi possível fazer uma análise de quais são as principais patologias apresentadas em populações nesta situação, que será compartilhada com instituições públicas que tem envolvimento direto com o acolhimento de refugiados. Os casos mais comuns foram de escabiose – popularmente conhecida como sarna –, diarreia, pneumonia, varicela e a necessidade de orientações sobre a importância do uso de contraceptivos.

Além da assistência à saúde, e por ter função essencial no ensino como hospitais universitários federais, os voluntários também promoveram algumas palestras sobre higiene pessoal, bucal e orientações ginecológicas, dentre outras.

Para o presidente da Rede Ebserh, Kleber Morais, o que se viu durante a semana foi uma intensa dedicação ao próximo. “Foi uma ação voluntária que aliou a atenção à saúde com a atividades educativas. Trata-se de uma situação muito difícil para aquela população e que necessita nossa atenção. Foi um trabalho humano, com carinho e profissionalismo dos nossos voluntários, que ressalta nossa atuação em rede”, enfatizou.

Antônio Rocha atuou como clínico médico na iniciativa e destacou as importâncias da ação para o povo venezuelano e também para o sistema de saúde brasileiro. “Foi uma experiência marcante. Tanto na parte de poder ajudar pessoas que estão em uma situação de extrema vulnerabilidade, quanto na parte de crescimento como ser humano. Além disso, ações como essa desafogam parte dos atendimentos do sistema de saúde local e ajudam a evitar que doenças que normalmente surgem em situações de vulnerabilidade se propaguem na região”, analisou.

 

Fonte: Ebserh

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