A taxa de ocupação para leitos críticos voltados a pacientes com Covid-19 chegou a 100% nas regiões Oeste e Seridó do Rio Grande do Norte, na manhã desta terça-feira (11). Os dados são do sistema Regula RN, usado na administração dos leitos no sistema público de saúde. No estado como um todo, a taxa de ocupação é de 92,5%.

No Oeste potiguar, 15 pessoas aguardavam leitos de UTI, por volta das 9h30, mas não havia nenhum disponível. A região já vinha registrando ocupação de 100% desde o último sábado (8). No caso da região Seridó, a taxa era de 97,5% até a segunda-feira (10).

No Rio Grande do Norte como um todo, o sistema registrava 30 UTIs disponíveis pela manhã, porém todas estavam concentradas na região metropolitana de Natal, que tinha taxa de ocupação de 88%.

Por causa da situação menos dramática na capital e cidades vizinhas, a ocupação total de leitos críticos ficou em 92,5% no estado. Ao todo, 15 hospitais tinham todos os leitos para Covid-19 ocupados pela manhã. Outros oito tinham taxa de ocupação igual ou superior a 80%.

A situação na região Oeste, levou municípios a publicarem decretos com mais restrições nos últimos dias. Foi o caso de Caraúbas, Carnaubais, entre outras.

Esses são alguns dos dados que o governo do estado deverá levar em conta na discussão sobre um novo decreto de prevenção à Covid-19. O atual decreto, que determina toque de recolher das 22h às 5h e limita uma série de atividades, vale até esta quarta-feira (12). Várias reuniões foram realizadas nessa segunda (10) sobre o assunto.

Durante a noite, a reunião foi com técnicos da Secretaria Estadual de Saúde e do Comitê Científico. Segundo o governo, “os dados epidemiológicos preliminares mostram que a situação ainda é crítica, apesar da redução na lista de espera por leitos Covid-19 na rede pública de saúde”.

“As rotas de regulação permanecem concentradas nas regionais de saúde. Isso significa dizer que, neste momento, não é possível a movimentação de pacientes entre as regiões porque todos os prestadores estão com taxas de ocupação bem altas”, disse Viviane Lima, coordenadora de regulação da Secretaria Estadual de Saúde (Sesap).

Fonte: G1RN

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