Os repelentes elétricos funcionam automaticamente enquanto estiverem ligados, sem necessidade de novas aplicações ao longo do tempo.
Três tipos de aparelhos são vendidos nas lojas como opções para enxotar os insetos: o repelente de tomada, o repelente ultrassônico e a armadilha de luz ultravioleta (luz UV).
Por fim, é preciso prestar atenção também ao local onde o aparelho vai ser instalado. Mesmo em dose baixa, a proximidade ao produto pode instigar alergias ou irritar os olhos.
Os modelos ultrassônicos não são eficazes em repelir mosquitos, enquanto as armadilhas UV, embora funcionais, são limitadas ao período noturno.
Na reportagem abaixo, entenda como funciona cada aparelho e o porquê de serem recomendados – ou não.
Os repelentes de tomada vêm com um líquido ou pastilha que, quando aquecido, libera no ar um produto químico em baixa concentração. “O odor desse químico foi desenvolvido para irritar o mosquito e para que ele não consiga chegar na pessoa”, explica Sallum.
Mas cuidado nunca é demais. Sallum alerta que “para funcionar, o mosquito não pode ser resistente”. Como não dá para saber se a população local dos insetos é ou não resistente, a especialista recomenda usar também repelentes de creme e redes de proteção.
Por fim, é preciso prestar atenção também no local onde o aparelho vai ser instalado. Mesmo em dose baixa, a proximidade ao produto pode instigar alergias ou irritar os olhos.
As instruções da fabricante SBP são as seguintes: “Evite posicionar o produto em tomadas que ficam perto de alimentos, utensílios de cozinha, plantas e aquários, e, se for colocá-lo no quarto, deixe em uma tomada a menos de 2 metros de distância da cabeceira da cama”.
“Tem que deixar uma porta ou janela aberta também, para que o mosquito tenha para onde fugir”, acrescenta Sallum.
As armadilhas de luz UV atraem e prendem os mosquitos lá dentro. Se não forem abertas dentro de dois ou três dias, eles morrem. É comum usar o aparelho e encontrar um grande número de insetos presos, inclusive de outras espécies como pequenas mariposas.
Mas o produto tem algumas limitações. “Essas armadilhas devem ser colocadas à noite. Elas funcionam após o crepúsculo ou em ambientes de floresta, que são mais escuros. A luz do sol ou mesmo de lâmpadas compete com a luz UV na hora de atrair os mosquitos”, conta Sallum.
No geral, não dá para contar muito com a armadilha. Ela só vai ajudar com o pernilongo comum – o Culex –, que tem hábitos noturnos.
“Para o Aedes, não tem efetividade muito grande, porque ele é um mosquito diurno”, avisa a especialista.
Para aumentar as chances de que funcione, o aparelho também precisa ser posicionado em uma altura entre 1 m e 1,5 m – essa é a distância média do chão em que os mosquitos voam.
Já no caso do repelente ultrassônico, a teoria é que o aparelho perturbe o mosquito. “Quando eles voam, o batimento das asas emite uma frequência sonora. Então a ideia é que ele não se ‘localize’ no ambiente, não consiga encontrar seus hospedeiros”, explica Sallum.
“Mas as fêmeas do Aedes convivem com o ser humano há muito tempo. Então há outros mecanismos que foram selecionados com a evolução que permitem que ela encontre um hospedeiro e sobreviva. Não é o ultrassom que vai impedir isso”, completa.
Veja abaixo alguns modelos de repelentes elétricos de tomada cujos preços variavam de R$ 20 a R$ 56, quando foram consultados, em meados de abril.
Fonte: G1
DÓLAR COMERCIAL: R$ 5,7970 DÓLAR TURISMO: R$ 6,0140 EURO: R$ 6,0850 LIBRA: R$ 7,2990…
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