Representantes do candomblé, umbanda, islamismo, catolicismo, além de líderes protestantes, judeus, hare krishnas marcaram presença no monumento, onde discursaram a favor da paz e da harmonia entre as religiões.
Representantes do Ministério Público Federal e do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro também participaram do evento. No encontro, foi apresentado o Plano e o Conselho Estadual de Defesa e Promoção da Liberdade Religiosa.
A iniciativa foi motivada pelo alto número de casos de intolerância registrados no Rio de Janeiro, no ano passado. Pelo menos uma pessoa foi atacada por semana por professar a sua fé, de acordo com dados da Secretaria Estadual de Direitos Humanos e Políticas para Mulheres e Idosos.
O objetivo do plano é estabelecer políticas públicas para a promoção da liberdade religiosa em todo o estado. O secretário da pasta, Átila Nunes, explica que as ações serão permanentes, com foco na garantia da liberdade de crença e culto em espaços públicos e privados.
As religiões de matriz africana foram as maiores vítimas da intolerância no último ano, respondendo por mais de 70% cento dos casos. Sobre esse dado, o representante do candomblé, Márcio de Jagum, considera que o plano pode ajudar o estado e as autoridades a lidar com o problema.
A Secretaria de Direitos Humanos, Políticas para as Mulheres e Idosos planeja ao longo deste ano promover outros encontros inter-religiosos em templos do Rio de Janeiro.
Fonte: Agência Brasil